A medicina é uma das ciências que nunca deixa de evoluir. Todos os dias, milhares de pesquisadores e cientistas no mundo inteiro testam e experimentam novas técnicas, medicamentos e procedimentos que possam nos permitir tratar melhor as doenças que conhecemos, bem como nos preparar para aquelas que ainda estamos conhecendo.
Fato é que, infelizmente, algumas condições que afetam os seres humanos ainda não são totalmente compreendidas pelos médicos, e podem ser extremamente bizarras.
Nesta lista, você vai conferir 14 doenças que costumam dar um nó na cabeça dos médicos:
1. Síndrome da Cabeça que Explode.
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Trata-se de uma condição extremamente curiosa, mas que apesar de inofensiva fisicamente falando, pode ser assustadora, principalmente nos primeiros episódios. Quem sofre com esta condição diz ouvir ruídos extremamente altos, como se algo estivesse estourando dentro de suas cabeças durante o sono, ou logo antes de dormir.
Os cientistas não sabem exatamente o que causa o som, mas estresse, ansiedade e outros distúrbios do sono podem influenciar nestes episódios.
2. Urticária aquagênica
Esta é uma alergia pouco comum, mas já conhecida dentro da medicina, na qual a pessoa desenvolve uma hipersensibilidade à água, causando coceiras e até mesmo feridas por mais de duas horas.
3. Soluços
Imagem de Darko Djurin por Pixabay
Na verdade, a ciência sabe o que são os soluços: contrações involuntárias do diafragma. E sabemos também que eles são bem comuns. O que não é unanimidade é o que causa exatamente esta condição, muito menos o que fazer para “curá-los” (ainda que normalmente eles não durem muito tempo). Existem várias técnicas caseiras que prometem ter o potencial de dar um fim nos soluços, mas nenhum possui validade científica.
4. AIDS
Descoberta há cerca de 30 anos, a AIDS ainda é uma das doenças que mais provoca mortes em todo o mundo. Apesar de termos feito grandes avanços na compreensão desta doença, ainda não chegamos a uma cura definitiva, sequer temos a esperança de que isso aconteça nos próximos anos.
5. Doença de Creutzfeldt-Jakob
Trata-se de uma variante da chamada “doença da vaca louca”, que afeta seres humanos e leva à morte em uma gritante maioria dos casos. Os pacientes da doença de Creutzfeldt-Jakob sofrem uma gradativa destruição de células do cérebro, levando a morte em algumas semanas. A ciência, infelizmente, ainda não conhece uma cura para estes casos.
6. Esquizofrenia
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Não se trata de uma doença tão rara, e também não é tão incomum assim. No entanto, a esquizofrenia ainda não é completamente compreendida pela ciência, de forma a muitas vezes tornar o diagnóstico um tanto complicado. Na maioria dos casos, os sintomas incluem a ausência da capacidade de discernir entre realidade e fantasia, a presença de “vozes” dentro da cabeça, entre outros. A boa notícia é que em muitos casos é possível diminuir os sintomas e devolver uma considerável qualidade de vida para o paciente, mesmo que falar em cura seja algo um tanto difícil.
7. Síndrome de Moebius
Esta é uma síndrome normalmente presente desde o início da vida de um indivíduo, que causa a paralisação do músculo do rosto, impossibilitando o paciente de sorrir, franzir as sobrancelhas e até mesmo piscar.
8. Alzheimer
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
Bastante comum entre as pessoas de mais idade, a doença de Alzheimer é bem conhecida entre aqueles que costumam lidar com pessoas idosas. Infelizmente, ainda não compreendemos todos os detalhes desta condição, que pouco a pouco destrói a memória, a capacidade cognitiva e eventualmente leva à morte.
9. Síndrome do sotaque estrangeiro
Por mais incrível que pareça, esta síndrome faz com que o paciente desenvolva um sotaque totalmente diferente daquele com que ele esteve acostumado a vida inteira. Os médicos ainda não entendem por que exatamente isso acontece, ainda que saibam que a condição normalmente aparece após um trauma muito forte ou um ferimento na cabeça.
10. Síndrome da boca ardente
Esta condição faz com que o paciente sinta de forma crônica uma ardência semelhante a uma queimação na língua, boca, lábios, intestino e garganta. Normalmente não há nenhum motivo aparente para os sintomas, que podem se tornar mais agudos com o passar do tempo. A ciência ainda não entende por que isso acontece, e as únicas recomendações feitas pelos médicos é que pessoas que já tenham experimentado qualquer desses sintomas sem nenhuma explicação clínica plausível evitem fumar, comer alimentos picantes e passar por períodos de grande estresse, já que todos esses fatores podem contribuir com a manutenção dos sintomas.
11. Síndrome de Alice no País das Maravilhas
Esta é uma síndrome curiosa, na qual a pessoa acredita estar crescendo ou diminuindo de tamanho em relação a um quarto ou cômodo. Em alguns outros casos, o paciente vê o próprio quarto crescendo ou diminuindo, e a ciência simplesmente não sabe por que exatamente isso acontece, apesar de já ter relacionado estes casos com traumas, epilepsia e outras condições.
12. Diarreia de Brainerd
Esta diarreia foi verificada pela primeira vez em Brainerd, no Minnesota-EUA. Trata-se de uma condição muito diferente da diarreia comum, principalmente por ser muito mais aquosa, e não ter causa aparente. Podendo durar semanas, e até mesmo meses, o acompanhamento médico pode ajudar a controlar os sintomas, mas não há muito o que fazer além de esperar que a diarreia passe por conta própria.
13. Ebola
Uma das epidemias mais modernas em nossa história, o Ebola teve um grande surto recentemente principalmente em países africanos. A medicina ainda não compreende todos os detalhes desta doença, mas já sabemos que ela é transmitida principalmente pelo sangue, e não pelo ar, como alguns acreditavam no começo das epidemias.
14. Síndrome da morte súbita infantil
Trata-se de um dos maiores pesadelos para os que estão se tornando pais e mães, e envolve a morte súbita, sem explicação, de bebês recém nascidos. Os médicos ainda não conseguem explicar por que bebês aparentemente saudáveis morrem de forma inesperada durante o sono, muitas vezes ainda na maternidade, mas algumas técnicas que ajudam a evitar estes casos já são praticadas na maior parte dos países desenvolvidos, como deitar os bebês de lado, e não de bruços, bem como cuidados intensivos com bebês prematuros, entre outras.