“Si vis pacem, para bellum”, diz um antigo provérbio latim que pode ser traduzido para o português como “Se queres paz, prepara-te para a guerra”. A frase, atribuída ao romano Flávio Vegécio, ilustra o pensamento que muitas nações nutrem até o dia de hoje. Ainda que muitos países estejam há um bom tempo sem entrar em guerra, não deixam de investir nas Forças Armadas, como uma forma de mostrar para o mundo a força que têm.
Mas quais serão os maiores exércitos do mundo? Você arrisca um chute?
Confira a lista abaixo, tendo em mente que as nações não estão em uma ordem de classificação, visto que seria polêmico elencar critérios para determinar qual exército é mais forte que o outro.
Estados Unidos
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Para início de conversa, montar um ranking propriamente dito com os maiores exércitos do mundo levanta uma série de questões. Devemos levar em consideração o investimento total? O número de homens? O poderio bélico?
Bem, os Estados Unidos têm de tudo um pouco.
Os estadunidenses podem se gabar (se isso é algo para se gabar) por ter um investimento gigantesco na área das Forças Armadas. Não se trata obviamente do maior exército no número de soldados e oficiais, mas é uma das nações que melhor paga seus agentes, e os valores podem causar inveja a muitos oponentes. Os EUA contam com cerca de 6,2 mil tanques de combate, mais de 13 mil aeronaves e um contingente que beira os 2,2 milhões de combatentes.
Não é à toa que os EUA são considerados uma referência quando o assunto é poderio bélico.
Rússia
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A Rússia historicamente é um país que fez frente a grandes nações, inclusive os EUA. Para tanto, também precisaram investir muito em suas Forças Armadas. Até por conta do maior território e população, os russos contam com maior número de combatentes: 3,5 milhões, segundo estimativas.
O que realmente chama atenção é o número de tanques de guerra, que ultrapassa os 20 mil, e causa inveja em qualquer exército do mundo. Em relação aos EUA, a “fraqueza” está no ar, já que os russo possuem um número consideravelmente menor de aeronaves em comparação com o exército do “Tio Sam”.
Não podemos deixar de descartar também o poder do território russo, que em diferentes guerras ao longo da história teve um papel crucial na decisão de batalhas importantes, sendo o frio um dos fatores de maior preocupação para os adversários.
China
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A China, como um dos países mais populoso do mundo, não tem problemas em encontrar homens dispostos a pegar em armas pelo país. Não é tão fácil precisar com exatidão o número de combatentes chineses, mas estima-se que o número seja algo em torno de 2,5 e 3,5 milhões. O que faz com que o contingente russo, por exemplo, seja ainda mais impressionante.
O exército chinês possui algo em torno de 3 mil aeronaves de guerra e 13 mil tanques, equipamento suficiente para fazer um grande estrago se necessário. Pelo mar, eles ainda contam com mais de 700 navios.
Além disso, crescentes investimentos no setor de defesa nacional vêm colocando a China em um crescimento interessante no quesito tecnologia.
Índia
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A Índia possui a mesma vantagem da China: Pessoas não faltam. Com uma população de 1,2 bilhão, os indianos possui um número entre 3,5 e 4 milhões de homens engajados no Exército. No entanto, é importante ressaltar que desse número muitos estão cadastrados na reserva.
O grande problema do Exército indiano está no poderio aéreo e naval, que não é muito bem desenvolvido, e no caso de um conflito dependeria bastante de seus aliados. Há uma parceria com os russos, por exemplo, para o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas para aeronaves.
Ao todo, a Índia investe 55,2 bilhões de dólares por ano em seu Exército, o que faz dela a 4ª maior nação nesse quesito.
França
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A França, entre os países europeus, merece um importante destaque quando o assunto é Forças Armadas. Ainda que possua um contingente modesto em relação aos países acima (muito maiores em território e população, diga-se de passagem), os cerca de 300 mil combatentes franceses contam com 273 aeronaves, 406 tanques e 118 navios, incluindo quatro embarcações destinadas ao transporte de aeronaves.
Japão
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Outro país com um exército historicamente muito forte, o Japão conta com um investimento anual de aproximadamente 47 bilhões de dólares, o que dá aos seus 300 mil combatentes uma estrutura bastante interessante. Possuem pouco menos de 300 aeronaves, mais de mil tanques de guerra e 130 navios.
De longe já não são a mesma potência de outrora, principalmente pelo fato da nação ter se voltado para desenvolvimentos em outras áreas, mas ainda não devem ser negligenciados no caso de um embate.
Coreia do Sul
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Ainda dentro da Ásia, os sul-coreanos esbanjam um contingente impressionante para o tamanho do país: 600 mil combatentes, equipados com mais de 2 mil tanques e 406 aeronaves de combate. E se você olhar para a vizinhança ao redor da Coreia do Sul, não é difícil entender o motivo pelo qual o país investe 38,3 bilhões de dólares por ano em suas Forças Armadas. Do outro lado da fronteira está a Coreia do Norte, que vive um regime ditatorial e possui relações políticas conturbadas com o mundo inteiro, além de uma rixa histórica com os irmãos do sul.
Turquia
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Muitos desconhecem o poder bélico da Turquia, mas a verdade é que ele não pode ser menosprezado. Os turcos contam com 735 mil combatentes, mais de 200 aeronaves de guerra e 3 mil tanques.
Mesmo com um investimento baixo em comparação com outros países da lista (8,6 milhões), não poderíamos deixar o exército turco de fora desse levantamento.
Reino Unido
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Outra grande potência da Europa, o Reino Unido conta com 233 mil homens em suas Forças Armadas. Estes, equipados com 130 aeronaves prontas para o combate e 330 tanques. Mesmo sem entrar em conflitos há um bom tempo, os britânicos não deixaram de ter relevância dentro do cenário europeu.
Alemanha
Os alemães também não poderiam ficar de fora da lista. São cerca de 180 mil combatentes ativos, com 122 aeronaves e 900 tanques. O investimento nas Forças Armadas já foi maior no país, mas assim como ocorre com outros países, hoje os investimentos são aplicados em outras áreas.
De qualquer forma, a Alemanha possui um Exército considerável para se defender na ocasião de algum ataque ou até mesmo agilizar algum tipo de investida.