Especialista revela que pessoas com esses empregos têm maior probabilidade de trair em um relacionamento

por Lucas Rabello
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Um especialista em dinâmicas de relacionamento destaca que a probabilidade de infidelidade pode ser influenciada pela profissão de uma pessoa. Isso se deve principalmente ao fato de que um número significativo de casos românticos, chegando a 85%, começa no local de trabalho. A natureza de certos empregos, aliada ao ambiente e às oportunidades que apresentam, parece facilitar esse comportamento mais do que outros.

No setor da aviação, pilotos e membros da equipe de voo são apontados por sua maior propensão à infidelidade. A natureza exigente de seus papéis, que inclui a responsabilidade pela segurança de inúmeros passageiros e proficiência em habilidades técnicas, é reconhecida. Além disso, o traje profissional dos pilotos, caracterizado por um uniforme distintivo, é notado. A natureza de seu trabalho envolve viagens frequentes, levando a períodos prolongados longe de casa, muitas vezes em diferentes cidades ao redor do globo. Esse cenário oferece ampla oportunidade para encontros casuais, exacerbados pela solidão e tempo livre experimentado entre os voos. A combinação desses fatores, juntamente com a menor probabilidade de tais ações virem à tona, cria um ambiente propício para a infidelidade.

O setor financeiro, especificamente papéis que envolvem banco e finanças de alto nível, também é mencionado. Sugere-se que as considerações éticas inerentes a algumas práticas dentro deste campo possam se correlacionar com comportamentos pessoais fora do local de trabalho.

A profissão médica, abrangendo médicos e enfermeiros, é reconhecida por seu ambiente de alta pressão e estressante. As experiências compartilhadas de enfrentar situações de vida ou morte podem fomentar conexões profundas entre os profissionais médicos. Esses vínculos intensos podem, inadvertidamente, distanciá-los de parceiros que não estão envolvidos no campo médico. A onipresença da mortalidade em suas rotinas diárias também pode influenciar sua propensão a abraçar oportunidades para gratificação pessoal, ainda mais agravada pelo estresse associado às suas responsabilidades.

Surpreendentemente, a profissão de ensino é identificada como outro campo onde as taxas de infidelidade são percebidas como sendo mais altas. Fatores que contribuem para isso incluem a alta incidência de esgotamento, autoestima diminuída e a frustração resultante de ser responsabilizado por fatores além do controle de um. O isolamento profissional e a falta de apoio que os professores podem experimentar são sugeridos como possivelmente levando os indivíduos a buscar afirmação por meios fora de seus relacionamentos primários.

Vale notar que essas observações são baseadas em análises estatísticas e não implicam que indivíduos dentro dessas profissões se envolverão em infidelidade. Esses insights simplesmente sugerem uma maior probabilidade estatística, não um resultado predeterminado para cada indivíduo nestes campos.

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