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Encontrada uma múmia coberta de ouro que pode ser a mais antiga da história do Egito

Lucas R.

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Encontrada uma múmia coberta de ouro que pode ser a mais antiga da história do Egito
A múmia coberta de ouro foi identificada como Hekashepes. O corpo estava dentro de um poço de 15 metros de profundidade.

Uma equipe de arqueólogos fez uma descoberta surpreendente perto da pirâmide em Saqqara, no Egito.

Eles descobriram uma tumba faraônica com uma múmia envolta em uma folha revestida de ouro, potencialmente a múmia mais antiga e bem preservada encontrada no Egito até hoje.

Acredita-se que a múmia pertence a Hekashepes, que viveu há aproximadamente 4.300 anos. Junto com a múmia, um grande número de estátuas representando servos, famílias, homens e mulheres foram encontradas em um poço de 15 metros de profundidade, todas relacionadas à 5ª e 6ª Dinastias do domínio egípcio.

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De acordo com o renomado arqueólogo egípcio Zahi Hawass, esta descoberta é única, pois marca a primeira vez neste século que um número tão significativo de estátuas foi descoberto em Saqqara. Além da tumba de Hekashepes, três outras sepulturas também foram descobertas, incluindo a de uma “guardiã do segredo” chamada Meri, que desempenhou um papel crucial na realização de rituais religiosos e foi responsável por supervisionar o arquivo de documentos.

Outro poço continha 14 estátuas de madeira datadas do Império Antigo ou Idade da Pirâmide, aproximadamente 2700-2200 aC. Ele também continha vários artefatos, incluindo amuletos, vasos de pedra e ferramentas para uso diário, bem como fragmentos de cerâmica. A descoberta inclui três estátuas de madeira de Fetek (juiz e escritor), que estavam ao lado de uma mesa de oferendas, com um sarcófago de pedra contendo sua múmia.

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Este é um evento histórico, pois a múmia mais antiga encontrada anteriormente era a de Khnumdjedef, um padre, inspetor e superintendente dos nobres. Hawass afirmou que ao ver o sarcófago, ele descobriu um homem lindamente mumificado completamente coberto de ouro. No entanto, não foram encontradas inscrições que pudessem identificar o proprietário.

Esta descoberta lança luz sobre a arte, a mumificação e as pessoas que viveram durante o Império Antigo e é considerada um grande avanço na arqueologia egípcia.

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Editor-chefe do portal Mistérios do Mundo desde 2011. Adoro viajar, curtir uma boa música e leitura. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.