Desde que a humanidade olhou para as estrelas, uma pergunta ecoa: existe vida além da Terra? Enquanto telescópios modernos buscam respostas em planetas distantes, documentos secretos e relatos obscuros revelam histórias que misturam ficção com supostas revelações.
Nos anos 1970, em plena Guerra Fria, a CIA iniciou um projeto classificado chamado Stargate. O objetivo era investigar habilidades psíquicas, como a “visão remota” – uma técnica que permitiria a indivíduos descrever locais distantes apenas com a mente. Entre os registros desclassificados, um relatório de 1988 chama atenção: um participante teria identificado bases extraterrestres no Alasca, em regiões da América do Sul ou África e até em Titã, a maior lua de Saturno.
Segundo o documento, o “visualizador remoto” descreveu entidades não humanas operando consoles em estruturas subterrâneas. No Alasca, a suposta base estaria localizada perto do Monte Hayes, área conhecida por relatos de objetos voadores não identificados. Nas ilustrações feitas pelo participante, uma das criaturas tinha aparência “pouco humana”, com membros alongados e traços indefinidos. Mais intrigante ainda: em Titã, o mesmo relatório menciona cientistas humanos colaborando em projetos desconhecidos, como se houvesse uma cooperação secreta.
O projeto Stargate foi encerrado em 1995, após décadas de resultados inconsistentes. A CIA alegou falta de confiabilidade nos métodos, mas os arquivos continuam a alimentar teorias. Enquanto isso, a ciência tradicional avança em outra frente: a busca por bioassinaturas em exoplanetas.

Os experimentos eram conhecidos como visualização remota (CIA)
É aqui que entra K2-18b, um mundo a 120 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Descoberto em 2015, ele tem 2,6 vezes o tamanho do nosso planeta e orbita uma estrela anã vermelha. Recentemente, o telescópio James Webb detectou em sua atmosfera vapor d’água, metano, dióxido de carbono e – o mais surpreendente – sulfeto de dimetila. Na Terra, esse composto só é produzido por organismos vivos, como fitoplânctons.
Para o astrofísico Nikku Madhusudhan, líder da pesquisa, os dados são “incompatíveis com processos não biológicos conhecidos”. A descoberta não prova a existência de vida, mas é a primeira vez que um indicador tão forte aparece fora do Sistema Solar. K2-18b está na chamada “zona habitável”, onde a temperatura permite água líquida – ingrediente essencial para a vida como a conhecemos.
Enquanto cientistas debatem se os gases de K2-18b são evidência de micróbios alienígenas, os relatos do projeto Stargate lembram que o desconhecido ainda inspira mitos e especulações. Seja em bases subterrâneas ou em planetas distantes, a busca por inteligência extraterrestre continua dividida entre a rigorosidade científica e os mistérios que desafiam a lógica.
E você? Acredita que a resposta está nos dados do James Webb ou em arquivos secretos da Guerra Fria? Enquanto aguardamos novas descobertas, uma coisa é certa: o universo guarda segredos que nem mesmo os melhores telescópios – ou supostos psíquicos – conseguiram decifrar completamente.