Conforme anunciado recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral, a Identidade Digital começará a ser emitida a partir do segundo semestre de 2019. Anteriormente ao anúncio, acreditava-se que apenas os que já cadastraram suas digitais na Justiça Eleitoral teriam direito à emissão do documento, mas conforme o mais recente anúncio do TSE, o programa Identificação Civil Nacional (ICN) passará a coletar também os dados dos cidadãos ainda sem informações biométricas registradas.
O novo documento, conhecido como Documento Nacional de Identidade (DNI), inicialmente será expedido apenas para smartphones e tablets, e contará com um número de identificação individual para cada cidadão, e apresentará além dele o número de outros documentos, como o CPF. O TSE, que é o órgão responsável por gerenciar os dados biométricos dos cidadãos, é quem está “encabeçando” o projeto.

“A Identidade Digital, que substituirá qualquer outro documento, terá a segurança como principal característica. O DNI garantirá que ninguém tente se passar por outra pessoa na hora da identificação em qualquer instituição pública ou privada. Isso só será possível porque o documento utilizará dados biométricos que são únicos em cada indivíduo”, diz o TSE em seu comunicado realizado na última segunda-feira.
Uma das ferramentas de segurança do novo documento é a utilização de um QR Code específico para cada acesso ao aplicativo oficial, garantindo que ninguém possa copiar os dados eletrônicos de um outro indivíduo e utilizá-lo para outros fins. O TSE também garante que os dados apresentados no aplicativo serão todos criptografados e protegidos contra ataques eletrônicos.
Confira o comunicado oficial do TSE clicando aqui.