Descoberta da NASA “revela” a data exata da morte de Jesus com ligação ao eclipse lunar

por Lucas Rabello
240 visualizações

Você sabia que a NASA contribuiu para desvendar um dos maiores mistérios da história religiosa? A agência espacial americana, mais conhecida por explorar o espaço sideral, trouxe à tona dados astronômicos que podem confirmar a data exata da crucificação de Jesus Cristo. Segundo estudos baseados em modelos científicos, o evento teria ocorrido em 3 de abril de 33 d.C., por volta das 15h, coincidindo com relatos bíblicos e tradições cristãs.

A busca por evidências históricas relacionadas a personagens e eventos descritos na Bíblia sempre gerou debates. Enquanto alguns questionam a existência física de Jesus, outros apontam para registros arqueológicos e textos antigos que mencionam sua trajetória.  Um exemplo é o Santo Sudário, tecido que teria envolvido seu corpo após a morte, submetido a análises de datação e estudos forenses. Há ainda teorias sobre a possibilidade de eventos como o dilúvio de Noé, embora esses permaneçam ainda mais controversos. No caso da crucificação, porém, a ciência parece ter encontrado um caminho surpreendente para iluminar o passado.

A NASA revelou a data exata da morte de Jesus

A NASA revelou a data exata da morte de Jesus

Tradicionalmente, a Sexta-Feira Santa é associada à morte de Jesus, com base em cálculos do calendário judaico e narrativas dos Evangelhos. A data de 3 de abril de 33 d.C., porém, ganhou força graças a uma descoberta da NASA nos anos 1990. Pesquisadores analisaram referências bíblicas que descrevem um fenômeno celeste incomum durante o evento: “Das doze às três horas da tarde, cobriu-se toda a terra de trevas”, relata o Evangelho de Mateus. Além disso, textos antigos mencionam que a Lua “se transformou em sangue” após a crucificação — uma possível alusão a um eclipse lunar, fenômeno em que o satélite adquire tons avermelhados.

A agência espacial reconstruiu modelos astronômicos para identificar eclipses lunares visíveis em Jerusalém no primeiro século. Os cálculos revelaram que, em 3 de abril de 33 d.C., ocorreu exatamente esse tipo de eclipse, iniciando por volta das 15h e durando cerca de três horas. A coincidência com o horário descrito nos textos religiosos chamou a atenção de especialistas, como os físicos Colin Humphreys e W. Graeme Waddington, da Universidade de Oxford. Eles cruzaram dados históricos, como o calendário judaico da época, com as informações da NASA, concluindo que a data corresponde não apenas ao eclipse, mas também ao início do Pessach (Páscoa judaica) e ao Shabbat, conforme indicado nas escrituras.

Usando a história do ciclo lunar, referências bíblicas e o calendário judaico, a data foi revelada

Usando a história do ciclo lunar, referências bíblicas e o calendário judaico, a data foi revelada

A conexão entre o eclipse e a profecia de Joel, no Antigo Testamento — que menciona a Lua “se tornando sangue” antes do “Dia do Senhor” — reforçou a hipótese. Embora discussões sobre o ano exato persistam (alguns estudiosos sugerem 30 d.C.), a combinação de evidências astronômicas e relatos textuais dá peso à tese de 33 d.C. como o período mais plausível.

Além desse caso, a interseção entre ciência e religião já rendeu investigações curiosas. O Santo Sudário, por exemplo, foi submetido a testes de carbono-14, embora os resultados tenham sido alvo de disputas. Já expedições geológicas buscaram vestígios de grandes inundações que poderiam inspirar a história da Arca de Noé. No caso da crucificação, porém, a precisão da astronomia moderna oferece um vislumbre único de como eventos celestes podem ajudar a decifrar narrativas milenares.

Se a descoberta da NASA encerra o debate? Provavelmente não. Mas ela mostra como ferramentas científicas, desde cálculos orbitais até datações, podem iluminar capítulos da história que, até então, dependiam quase exclusivamente de tradições orais e registros escritos. Independentemente de crenças pessoais, é fascinante perceber que um eclipse ocorrido há dois milênios ainda hoje alimenta discussões sobre um dos eventos mais emblemáticos da cultura ocidental.

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.