A França registrou na última sexta-feira, dia 28 de junho de 2019, a maior temperatura de sua histórica – marcando incríveis 45,1ºC, medidos na cidade de Villevieille. A marca excepcional, principalmente para o mês de junho, em que o verão está apenas começando no hemisfério norte, faz os franceses lembrarem com temor do verão de 2003, onde uma onda de calor extremamente forte atingiu o país, matando 15 mil pessoas. Na época, os termômetros marcavam 44,1ºC.
O fato do recorde ter sido batido antes do mês de julho, em que o verão se encaminha normalmente para o período mais quente, é o que vem preocupando as autoridades, que inclusive já ligaram um “alerta vermelho” – fato inédito na história do país. Como resposta às ondas de calor, muitas escolas fecharam, enquanto outras precisaram mudar seus horários de funcionamento para não expor as crianças ao calor extremo.

A ministra da saúde da França, Agnès Buzyn, conforme relata o portal G1 solicitou publicamente que a população francesa tome as devidas precauções necessárias para lidar com o calor, de forma a evitar maiores complicações. A ministra, no entanto, tratou também de acalmar os ânimos no país, lembrando que em 2003, quando o calor deixou milhares de vítimas, a infraestrutura do país e a realidade da população vivia um momento totalmente diferente, e que hoje em dia as pessoas estão melhor preparadas para lidar com estas alterações climáticas.
A onda de calor não está afetando apenas a França, mas também outros países do continente europeu, como a Espanha, que nesses últimos dias está registrando o maior incêndio florestal de seus últimos 20 anos. De acordo com informações preliminares, o fogo, que segundo as autoridades pode se alastrar por 200 mil hectares de terra, foi ocasionado pelo superaquecimento de uma pilha de estrume de galinha, em uma fazenda local, que não recebeu o devido tratamento e manuseamento.