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Circo alemão substitui animais por hologramas em suas apresentações

Leonardo Ambrosio

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A exploração de animais em circos ocorre há muito tempo, mas algumas ideias já estão colocando um fim nos abusos, como hologramas.

Quando ainda não contávamos com muitas opções de lazer, o circo oferecia uma boa forma de passar o tempo e apreciar espetáculos. Hoje em dia, as apresentações circenses ainda têm um espaço considerável em nossa sociedade, mas já não aceitamos muitos absurdos que eram cometidos no passado.

Um bom exemplo do nosso avanço em relação ao que consideramos “ok” dentro das apresentações é a exploração de animais nos espetáculos. Infelizmente, em muitos países tornou-se comum a utilização de leões, elefantes, tigres e outros animais exóticos durante as apresentações, que por muito tempo foram apreciadas e levaram milhares de pessoas ao circo. O problema, no entanto, é que as condições como são tratados os animais e as atividades a que são expostos definitivamente não são aceitáveis, na maior parte dos casos. Por isso, a maioria dos países já baniu a utilização de animais em circos, e a tendência é que essas apresentações cada vez mais desapareçam dos espetáculos.

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Mas isso não significa, necessariamente, que o show tenha que parar. Em uma atitude inovadora e criativa, o Circo Roncalli, da Alemanha, abriu mão em definitivo dos animais em suas apresentações, mas usou a tecnologia para atrair ainda mais espectadores para o circo.

Utilizando hologramas, a organização do circo faz com que os animais possam participar dos espetáculos, porém sem nenhum tipo de abuso ou exploração.

Durante os shows, os animais “de mentirinha” são vistos correndo por toda a arena, aparecendo e desaparecendo em imagens realmente impressionantes. Para funcionar adequadamente, a tecnologia faz uso de uma aparelhagem formada por 11 projetores.

Como tudo é programado e planejado utilizando computadores e projetores, os responsáveis pelas apresentações podem reproduzir qualquer tipo de acrobacia ou movimento, sem que para isso tenham que expor qualquer animal a tratamentos cruéis e abusivos.

Esperamos que mais circos ao redor do mundo surjam com ideias inovadoras como essa!

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.