Cientistas revelam que há uma cor de olhos rara que apenas 1% da população possui

por Lucas Rabello
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Pesquisas científicas recentes redefiniram nosso entendimento sobre a distribuição das cores dos olhos, apresentando um novo concorrente para o título da tonalidade mais rara entre os seres humanos. Enquanto os olhos verdes foram, por muito tempo, considerados os mais incomuns, representando apenas 2% da população mundial, uma nova classificação surgiu para desafiar essa antiga crença.

Cientistas recentemente separaram os olhos cinzas da categoria dos olhos azuis, estabelecendo-os como uma cor distinta. Essa reclassificação revelou que os olhos cinza ocorrem em menos de 1% da população, tanto nos Estados Unidos quanto no mundo, tornando-os ainda mais raros do que os olhos verdes, que anteriormente ocupavam o topo dessa lista.

A distribuição das cores dos olhos ao redor do mundo revela alguns padrões interessantes. Os olhos castanhos dominam globalmente, sendo encontrados em 55% a 79% da população mundial, de acordo com o VeryWell Health. Em seguida, vêm os olhos azuis, que representam de 8% a 10% globalmente, embora sejam mais comuns nos Estados Unidos, onde compõem 27% da população. Já os olhos cor de mel (ou avelã) têm uma frequência semelhante à dos azuis em nível mundial, cerca de 10%, mas são mais prevalentes nos EUA, com 18% da população.

Há uma nova cor no pedaço!

Há uma nova cor no pedaço!

“A reclassificação dos olhos cinzas mudou completamente nosso entendimento sobre a distribuição das cores dos olhos”, destacaram os pesquisadores em suas descobertas. A ciência por trás das cores dos olhos ajuda a explicar essas variações. A cor da íris resulta de traços genéticos herdados, com múltiplos genes trabalhando juntos para criar padrões de pigmentação únicos.

A distinção entre olhos cinzas e azuis pode ser sutil, já que ambos compartilham características como baixo teor de melanina e padrões semelhantes de absorção de luz. Essa semelhança explica por que, anteriormente, essas cores eram agrupadas. No entanto, os cientistas agora reconhecem diferenças específicas entre elas.

A complexidade genética por trás das cores dos olhos também explica por que filhos podem ter cores de olhos diferentes das dos pais. Diversos genes interagem para determinar a tonalidade final, criando um espectro de possibilidades, em vez de padrões simples de dominância ou recessividade.

É cinza.

É cinza.

Esse novo sistema de categorização despertou interesse na comunidade científica, levando a estudos mais detalhados sobre os padrões de herança da cor dos olhos. As pesquisas revelaram que a cor dos olhos é muito mais complexa do que se pensava, com combinações genéticas variadas produzindo sutis variações dentro de cada categoria principal.

A distribuição global das cores dos olhos conta uma história interessante sobre a migração humana e a diversidade genética. Enquanto os olhos castanhos continuam predominantes em todo o mundo, a ocorrência de cores mais raras, como cinza e verde, oferece insights sobre os movimentos populacionais e a mistura genética ao longo da história da humanidade.

A separação dos olhos cinzas da categoria azul representa uma mudança significativa em como classificamos e entendemos a variação das cores dos olhos nas populações humanas. Essa mudança na classificação remodelou nossa compreensão sobre a raridade dos olhos, embora não diminua a singularidade de qualquer uma das variantes.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.