Cientistas descobrem que cães podem realmente entender substantivos e unir palavras em suas mentes

por Lucas Rabello
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Já pegou seu cachorro te olhando fixamente enquanto você fala e pensou, “Hmm, será que você está mesmo entendendo isso?” Pois bem, prepare-se, porque a ciência acaba de nos dizer que os cães podem realmente entender um pouco do nosso papo. Não são apenas aqueles olhos profundos e abanos de rabo; esses gênios peludos estão elevando o nível. Uma nova pesquisa sobre as ondas cerebrais caninas está revelando algumas descobertas surpreendentes. Acontece que o seu cão não está apenas te dando corda quando você fala sobre sua “bolinha” ou “brinquedo”; ele está criando verdadeiras obras-primas mentais dessas palavras em sua cabeça.

Então, como eles descobriram essa revelação? Imagine isso: um laboratório, vários cães conectados (mas relaxados), graças a uma engenhoca não invasiva chamada eletroencefalografia (EEG). É como uma tiara de alta tecnologia lendo as vibrações da mente deles. A configuração? Donos de cachorros jogando um jogo verbal de mostrar e contar com brinquedos, dizendo os nomes dos objetos de estimação. E adivinha? Quando a palavra e o brinquedo não correspondiam, o cérebro dos cachorros se iluminava como uma árvore de Natal. É essa coisa que os humanos também têm, chamada efeito N400 – a maneira do nosso cérebro dizer, “Espera aí, não era isso que eu estava esperando.”

Marianna Boros e sua equipe descobriram que quando os cães ouvem o nome de um brinquedo, é como se eles estivessem folheando seu Instagram mental. Lilla Magyari disse, “Acha que seu cachorro está apenas sentado bonitinho? Pense novamente. Eles não estão apenas reagindo; eles estão entendendo, tipo, realmente captando algumas das palavras que lançamos para eles.”

E aqui vai o ponto crucial: não são apenas os cães Einstein que estão passando nesse teste. Essa resposta cerebral não foi uma casualidade; era praticamente a norma canina, independente da raça. Eles estão todos nessa, entendendo mais palavras do que lhes damos crédito, especialmente aquelas que ouvem regularmente. É como se toda vez que você menciona “passeio”, eles não estivessem apenas animados; eles estariam mentalmente colocando suas coleiras.

Mas, vamos com calma. Não é como se eles estivessem processando essas palavras como mini-humanos de quatro patas. O que realmente está acontecendo é uma conexão mental, ligando os pontos entre os sons das palavras e os tesouros de sua caixa de brinquedos. Não se trata apenas de abanar rabos e latidos brincalhões; é uma verdadeira ginástica mental ao som de “bolinha” ou “passear”.

Então, da próxima vez que você estiver conversando com seu amigo de quatro patas, lembre-se: eles podem estar sintonizando mais do que pensávamos, prestando atenção em cada palavra nossa, esperando pelo próximo “passeio” ser mencionado.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.