“Este é o pior filme já feito”, declarou Tim Dillon, um comediante e ator que interpretou um segurança em “Coringa: Delírio a Dois”, durante sua participação no podcast The Joe Rogan Experience. A sequência do aclamado “Coringa” de 2019 tem gerado reações intensas desde seu lançamento em outubro, com os comentários de Dillon adicionando mais polêmica ao filme.
O “Coringa” original rendeu a Joaquin Phoenix o Oscar de Melhor Ator e criou grandes expectativas para sua continuação. No entanto, a sequência, que junta Phoenix a Lady Gaga no papel de Arlequina, recebeu críticas mistas, atualmente com uma classificação de 32% no Rotten Tomatoes.
Durante sua participação no podcast, Dillon sugeriu que a direção criativa do filme pode ter sido influenciada pela recepção de seu antecessor. “Depois do primeiro ‘Coringa’, houve muita conversa do tipo: ‘Ah, isso foi amado por incels. Foi amado pelas pessoas erradas. Passou a mensagem errada. Raiva masculina! Niilismo!'”, explicou. O ator teorizou que essa resposta levou os cineastas a adotarem uma abordagem drasticamente diferente, resultando no que ele descreveu como números musicais “insanos” com Phoenix e Gaga.
A decisão de transformar “Coringa: Delírio a Dois” em um musical gerou um debate significativo mesmo antes de seu lançamento. No entanto, as críticas de Dillon foram além dos elementos musicais. Ele compartilhou observações dos bastidores de seu tempo no set, relembrando conversas com outros membros do elenco que expressaram preocupações semelhantes sobre a direção do filme. “Nós sentávamos lá, eu e esses outros caras, todos vestidos com essas roupas de segurança porque estávamos trabalhando no Asilo Arkham, e eu me virava para um deles e ouvíamos essa porcaria e eu dizia, ‘Que diabos é isso?'”, lembrou.
Dillon compartilhou suas opiniões em uma entrevista com Joe Rogan (YouTube/The Joe Rogan Experience).
De acordo com Dillon, a falta de um enredo coerente foi um grande problema. Ele descreveu discussões durante os intervalos para almoço, onde os membros do elenco lutavam para identificar a trama principal, questionando se era simplesmente sobre um romance se desenvolvendo na prisão.
Apesar da avaliação severa de Dillon, o filme encontrou apoio de algumas figuras notáveis na indústria. O diretor Quentin Tarantino, falando no The Bret Easton Ellis Podcast, elogiou a atuação de Phoenix na sequência como uma das melhores que já tinha visto. Este contraste de opiniões destaca a natureza divisiva do filme dentro da comunidade do entretenimento.
A recepção mista de “Coringa: Delírio a Dois” representa uma mudança significativa em relação à aclamação de seu antecessor, com opiniões que vão desde a rejeição completa até elogios elevados por veteranos da indústria.
