Palavras finais de Michael Jackson reveladas por seu médico

por Lucas Rabello
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Os últimos dias de Michael Jackson foram um coquetel de fama, dependência e uma necessidade desesperada de dormir. Quinze anos após sua morte, suas últimas palavras ainda causam arrepios. O Rei do Pop, uma lenda no topo das paradas e um ímã para controvérsias, morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos. A notícia de sua morte atingiu o mundo como um raio. Os paramédicos correram para a mansão que ele alugava em Los Angeles, esperando um caso padrão de parada cardíaca. O que se desenrolou foi tudo menos comum.

A dependência de Jackson de analgésicos não era segredo. Começou na década de 1980, quando uma filmagem de um comercial da Pepsi deu terrivelmente errado, deixando seu couro cabeludo queimado. Analgésicos se tornaram seus companheiros constantes. A reabilitação em 1993 não rompeu o ciclo. O homem que deslizou pelo palco com o moonwalk lutava com demônios de dependência.

A causa oficial da morte? Intoxicação aguda por propofol. O propofol, um anestésico geralmente reservado para cirurgias, tornou-se o remédio para dormir de Jackson. Ele lutava contra a insônia crônica e, com uma turnê de retorno se aproximando, recorreu ao “leite da amnésia”, como o propofol é apelidado. O Dr. Conrad Murray, médico pessoal de Jackson, forneceu a droga. O que deveria ser uma solução se tornou mortal.

Durante o julgamento de Murray, as últimas palavras assustadoras de Jackson vieram à tona: pedidos repetidos por “leite”. Fora de contexto, soa bizarro, mas no mundo de Jackson, significava propofol. Murray gravou algumas das últimas conversas deles, capturando o pedido desesperado de Jackson: “Apenas me faça dormir; não importa o que aconteça.”

Naquela noite fatídica, Murray administrou a droga. Minutos depois, Jackson estava sem resposta. O pânico tomou conta quando Murray percebeu a gravidade da situação. Ele soou o alarme, mas era tarde demais. Jackson, a superestrela global, se foi.

O julgamento de Murray foi um espetáculo midiático. Considerado culpado de homicídio culposo, ele foi condenado a quatro anos de prisão, mas cumpriu cerca de dois anos antes de ser liberado em outubro de 2013. As consequências foram severas – suas licenças médicas na Califórnia, Nevada e Texas foram suspensas.

A vida musical de Michael Jackson

Michael Jackson começou sua carreira musical ainda criança, como o principal vocalista dos Jackson 5, um grupo formado com seus irmãos. Com apenas 10 anos, ele já encantava o público com sua voz poderosa e presença de palco. O grupo alcançou sucesso imediato com hits como “I Want You Back” e “ABC”, consolidando Michael como um jovem prodígio na indústria musical.

Nos anos 1980, Michael Jackson se estabeleceu como uma estrela solo inigualável com o lançamento de álbuns icônicos. “Off the Wall” marcou sua transição para um artista adulto, enquanto “Thriller” se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, com sucessos como “Billie Jean” e “Beat It”. Seu talento para misturar pop, rock e R&B, combinado com performances visuais inovadoras, revolucionou a música e a dança. O clipe de “Thriller” é um marco na história dos videoclipes, mostrando sua habilidade em contar histórias através da música.

Ao longo de sua carreira, Jackson continuou a quebrar barreiras e a reinventar sua arte. Ele lançou álbuns como “Bad” e “Dangerous”, cada um trazendo novos estilos e influências, e continuou a dominar as paradas musicais. Seu impacto na cultura pop é inegável, com coreografias icônicas como o moonwalk e uma presença magnética que inspirou gerações de artistas. Mesmo após sua morte, o legado musical de Michael Jackson permanece vivo, solidificando seu status como o Rei do Pop.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.