Esta pequena cidade onde quase todos moram no mesmo prédio só pode ser alcançada através do túnel mais longo da América do Norte.
A pequena cidade de Whittier, no Alasca, tem apenas dois grandes edifícios. Um é abandonada e frequentado por ursos, enquanto o outro abriga quase toda a população da cidade. Nenhum deles pode ser alcançado sem primeiro passar pelo túnel mais longo da América do Norte (de carro ou de trem).
Batizada com o nome de uma geleira próxima, a cidade de Whittier foi estabelecida na Segunda Guerra Mundial como um posto de abastecimento militar chamado Camp Sullivan. Os soldados norte-americanos que chegavam ao Alasca se reuniam no acampamento antes de sair. A presença militar permaneceu na cidade até 1960, quando se tornou um porto de pesca próprio.
Além do porto marítimo, a única maneira de entrar ou sair do que é hoje Whittier é o Anton Anderson Memorial Tunnel, um túnel de quase 4 quilômetros que passa por baixo de uma montanha inteira.
Duas estruturas maciças deixadas para trás pelos militares dominam o horizonte da cidade: o Edifício Buckner e as Torres Begich. O primeiro foi abandonado devido a danos estruturais causados por um terremoto na década de 1960 e um problema mortal de amianto, mas o último ainda é usado como alojamento central da cidade.
O edifício está repleto principalmente de condomínios privados que abrigam quase toda a população de Whittier, reservando apenas os andares superior e térreo para espaços comerciais.
A cidade possui 300 habitantes, e cerca de 280 vivem no edifício principal de 14 andares. O primeiro andar tem as funções básicas da cidade. O departamento de polícia está atrás de uma porta, os Correios, de outra. Desça ao hall e você encontrará a prefeitura, bem como a Kozy Korner, seu mercadinho local.
Algumas poucas construções enfeitam o horizonte. Um ginásio militar hoje funciona como lugar para guardar barcos. Há um ou dois hotéis que também servem de lavanderia, bar e restaurante.