Em 2016, um incidente assustador foi registrado por câmeras no Badaling Wildlife World, em Pequim, onde uma mulher perdeu tragicamente a vida tentando salvar sua filha. Os turistas nesse parque no estilo safári podem dirigir seus próprios veículos pelas áreas dos animais, mas é estritamente proibido sair dos carros por motivos de segurança.
Ao entrar, os visitantes assinam um acordo reconhecendo essas regras. No entanto, a vítima, identificada pelo sobrenome Zhao, argumentou posteriormente que havia entendido mal o propósito do documento, acreditando ser apenas um formulário de registro. Ela acusou o cobrador de ingressos de não esclarecer os termos do acordo.
A situação se agravou quando Zhao, sentindo enjoo de movimento, saiu do carro. Câmeras de segurança a registraram caminhando até a traseira do veículo, possivelmente para verificar o tráfego atrás dela. Momentos depois, um tigre siberiano se aproximou e a atacou. Apesar de suas tentativas de escapar, o tigre foi mais rápido, derrubando-a e arrastando-a para longe.
Instintivamente, a mãe de Zhao correu para ajudá-la, apenas para ser fatalmente atacada por outro tigre. Essa sequência horrível levou à morte da mãe de Zhao, que foi atacada e consumida pelo tigre enquanto tentava intervir.
Após o incidente, o governo do distrito de Yanqing confirmou o ataque no parque. Foi relatado que uma pessoa ferida, presumivelmente Zhao, estava recebendo tratamento médico. Zhao posteriormente processou o parque de animais selvagens, alegando que os riscos não foram adequadamente comunicados e que os oficiais do parque falharam em prestar assistência rápida durante o ataque.
Em resposta, as autoridades do Distrito de Yanqing investigaram o caso e divulgaram um relatório. Suas conclusões determinaram que a tragédia não foi um “acidente de segurança industrial”, ou seja, o parque não foi considerado responsável. Em vez disso, concluíram que o incidente fatal resultou do não cumprimento das regulamentações do parque pelos visitantes.