Pé de Elefante, o objeto mais perigoso do mundo

por Lucas Rabello
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O “Pé de Elefante” é um subproduto notório do desastre nuclear de Chernobyl, ocorrido há quase quatro décadas em Pripyat, Ucrânia. Esta massa, localizada no subsolo da Unidade 4, é composta por concreto, areia e combustível nuclear derretido, e assemelha-se ao pé enrugado de um elefante devido à sua forma e textura. Inicialmente, os níveis de radiação eram tão extremos que ficar a um metro do “Pé de Elefante” por apenas 300 segundos resultaria em uma dose letal de radiação. No auge de seu perigo, a radiação emitida foi medida em 10.000 roentgens por hora.

Imagem chocante mostra o objeto mais perigoso da Terra que mata você em 2 dias se você olhar para ele por 300 segundos

Apesar da passagem do tempo e uma diminuição gradual na radiação, o “Pé de Elefante” permanece um risco significativo. A longevidade de sua ameaça radioativa é estimada em dezenas de milhares de anos, tornando-o um marcador permanente do impacto do desastre. As condições iniciais eram tão severas que demorou uma década antes que a tecnologia e a segurança permitissem que fotografias da massa fossem tiradas com segurança, já que até as câmeras acabavam sendo destruídas depois de chegar muito perto.

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Imediatamente após a explosão, a vizinhança do reator era perigosamente radioativa. Robert Maxwell, um arqueólogo australiano, relatou as condições perigosas: “Os três telhados ao lado do reator quatro explodido eram, na época, os lugares mais perigosamente letais da Terra”. Ele explicou como a explosão lançou ao ar o teto de concreto de 6 a 10 toneladas do reator, apenas para ele cair de volta, ejetando hastes de controle, grafite, barras de combustível e outros materiais para os telhados próximos. A radiação era tão intensa que qualquer pessoa nesses telhados sofreria de doença aguda por radiação, levando a uma morte rápida e agonizante.

Um equipamento notável dos esforços de limpeza é a garra, uma ferramenta usada para manusear os detritos altamente radioativos, incluindo grafite e material do reator quatro. Agora abandonada na floresta, a garra permanece um perigo significativo, emitindo aproximadamente 950uSv de radiação diariamente. O contato com esta peça de maquinário é extremamente perigoso devido aos seus altos níveis de radiação.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.