Mark Rutte, atual secretário-geral da OTAN, fez uma declaração preocupante durante a cúpula da organização realizada em 2025, na cidade de Haia, na Holanda. De acordo com ele, a Terceira Guerra Mundial poderia ter início devido às ações simultâneas da China e da Rússia, em um cenário de invasões coordenadas.
Durante o encontro, que reuniu líderes dos países membros da OTAN para discutir a segurança global, Rutte explicou sua previsão detalhadamente. Segundo ele, o presidente chinês Xi Jinping poderia tentar anexar Taiwan, enquanto simultaneamente Vladimir Putin, líder da Rússia, avançaria contra territórios da OTAN na Europa. Essa combinação de ataques simultâneos poderia levar o planeta à beira de um conflito de grandes proporções.
Em entrevista ao jornal norte-americano New York Times, Rutte alertou claramente sobre esse possível cenário. De acordo com suas palavras, Xi Jinping comunicaria antecipadamente suas intenções a Putin, solicitando que este atacasse a Europa como uma distração estratégica. Essa ação coordenada dificultaria enormemente a capacidade de resposta das forças da OTAN, criando um cenário extremamente perigoso.
Para evitar esse risco, o secretário-geral sugeriu duas soluções principais. A primeira seria fortalecer ainda mais a OTAN, tornando-a suficientemente poderosa para dissuadir qualquer tentativa russa de invasão ao território europeu.
A segunda seria intensificar a cooperação militar e tecnológica com aliados da região Indo-Pacífica. Segundo ele, uma colaboração mais estreita nessa área seria essencial para garantir uma resposta rápida e eficaz em caso de conflito.
Rutte também destacou a crescente capacidade militar da Rússia, apontando que o país está produzindo munições a um ritmo três vezes superior ao de todos os países da OTAN juntos. Ele descreveu essa situação como alarmante e afirmou que a Rússia está se beneficiando de parcerias com a Coreia do Norte, China e Irã, especialmente no contexto da guerra contra a Ucrânia.
As declarações de Rutte provocaram reações imediatas da Rússia. Autoridades russas ridicularizaram as previsões do líder da OTAN, fazendo comentários sarcásticos sobre seu estado mental e sugerindo ironicamente que ele poderia acabar vivendo em um campo de prisioneiros na Sibéria.
Esse alerta de Mark Rutte ocorreu em um momento especialmente sensível nas relações internacionais, marcado por tensões contínuas entre Estados Unidos, China, Rússia e aliados ocidentais. A preocupação global aumenta diante das ameaças mencionadas por líderes militares e políticos, sinalizando que o cenário geopolítico atual permanece extremamente instável.