Quando se trata de filmes, há aqueles que são para comer pipoca e ficar na ponta da cadeira, e depois há os do tipo “sente-se, precisamos conversar”. “Vá e Veja” é descaradamente o segundo tipo. Este filme não é apenas para assistir; é uma jornada pelos momentos angustiantes e de parar o coração da Segunda Guerra Mundial. Feito em 1985, esse filme é como um vinho fino, ganhando a atenção que merece décadas depois, graças a um relançamento que fez todo mundo falar sobre ele.
Situado contra o pano de fundo sombrio da Bielorrússia ocupada pelos nazistas, “Vá e Veja” te puxa para dentro através dos olhos de um adolescente. Não é apenas qualquer filme de guerra; é um convite para testemunhar o impensável. O próprio título é uma referência ao Livro das Revelações, e caramba, ele entrega essa escala bíblica de calamidade. Estamos falando de uma passagem que diz “Vem e vê!” e o que segue é um desfile do cavalo pálido chamado Morte, com o Inferno em seu encalço. É, é esse tipo de peso.
Este filme é uma representação implacável dos horrores infligidos pelos nazistas no Leste Europeu. Ele não apenas mostra as atrocidades; faz você senti-las. Avançando quase 40 anos, um novo público está sintonizando. Graças a plataformas como o Letterboxd, “Vá e Veja” não é mais uma joia escondida, mas um farol brilhante de brilhantismo cinematográfico, coroado como o melhor longa-metragem narrativo de todos os tempos.
E não vamos ignorar o comentário do Collider, chamando um segmento particular de 25 minutos de “a sequência mais nauseante vinda do inferno”. Imagine isso: uma vila, um massacre e o jovem Flyora (interpretado por Aleksei Kravchenko) incapaz de desviar o olhar. É o tipo de coisa que dá pesadelos, mas também é uma narrativa importante.
Inspirado no romance “Khatyn” e na memória “Eu Sou da Vila Ardente”, este filme costura os horrores reais enfrentados por centenas durante a ocupação nazista. Foi chamado de tudo, desde “uma história arrepiante e surreal” até o “filme mais assustador e perturbador” já visto. Isso não é pouca coisa.
O burburinho não para por aí. Algumas almas corajosas estão chamando-o de o maior filme de guerra e o maior filme anti-guerra em um só. Esse é o tipo de paradoxo que faz de “Vá e Veja” não apenas um filme, mas uma experiência profunda. É o tipo de filme que não ocupa apenas o tempo de tela; ocupa sua mente, muito tempo depois de os créditos terminarem.
Você pode ver o trailer abaixo:
Então, se você está no clima para algo que te desafie, te abale e talvez mude a maneira como você vê o mundo, “Vá e Veja” pode ser o seu ingresso. Mas esteja avisado: este não é o seu típico filme de sexta à noite. É um mergulho profundo nos capítulos mais sombrios da história humana, servido puro, sem mistura. Pronto?