Enganação em relacionamentos é um ato que destrói confiança e causa feridas profundas. A traição, muitas vezes vista como uma quebra de pactos emocionais, pode deixar marcas duradouras. Mas como identificar se alguém está sendo infiel? Especialistas e até criadores de conteúdo digital têm teorias — e algumas delas giram em torno de um lugar inesperado: o Instagram.
A tiktoker Fiona, conhecida por postar dicas sobre autocuidado e confiança para mulheres, recentemente chamou atenção ao abordar um tema diferente: os supostos sinais de que um homem tem “energia de traidor”. Segundo ela, dois padrões de comportamento no Instagram são indicativos de que alguém está “disposto a trair” (ou “DTC”, na sigla em inglês). Apesar de não serem provas concretas, Fiona afirma que esses sinais “nunca falharam” em suas observações.
O primeiro sinal é bem específico: homens que seguem um grande número de mulheres desconhecidas, especialmente perfis de “fitness girls”. De acordo com a criadora, se o perfil dele está repleto de seguidoras que ele nunca encontrou pessoalmente — principalmente influenciadoras de academia —, isso pode indicar uma tendência a buscar validação ou atenção fora do relacionamento. “Se vejo que ele segue várias mulheres fitness, já penso: DTC”, explica Fiona.
O segundo sinal é igualmente curioso: seguir todas as mulheres com quem já teve contato, mesmo que mínimo. A tiktoker exemplifica com situações cotidianas: “A mulher que o atendeu na barraca de tacos? Ele segue ela. Gente comum, mas em grande quantidade”. Para Fiona, se o homem coleciona perfis de mulheres como se fossem figurinhas, mesmo sem uma conexão real, isso sugere uma busca por opções — ou uma dificuldade em estabelecer limites.
A lógica por trás desses sinais, segundo Fiona, é que o excesso de interações digitais pode refletir uma necessidade de manter portas abertas para possíveis flertes ou conversas inapropriadas. A prática, embora não signifique necessariamente uma traição em curso, indicaria uma predisposição a agir de má fé diante de tentações.
Mas e se o parceiro não tiver redes sociais? Aqui, a análise ganha um contraponto intrigante. Em outro vídeo, Fiona comenta que a ausência total de perfis também pode ser um alerta. A justificativa? A falta de rastro digital dificulta a transparência, criando um terreno fértil para comportamentos secretos.
Claro, é importante ressaltar que seguir muitas pessoas no Instagram não é um diagnóstico definitivo de infidelidade. Muitos usam a plataforma apenas para networking, entretenimento ou até trabalho. Além disso, cada relacionamento tem suas dinâmicas, e a confiança deve ser a base de qualquer avaliação.
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O debate levantado por Fiona, porém, reflete uma realidade: as redes sociais se tornaram espelhos de comportamentos que, antes, ficavam restritos ao mundo offline. Há quem veja os likes, os seguidores e os comentários como pistas de intenções ocultas. Enquanto isso, psicólogos alertam que a desconfiança excessiva pode ser tão prejudicial quanto a traição em si.
No fim das contas, a sugestão mais simples — e menos dramática — continua sendo a mesma: diálogo aberto e respeito mútuo são antídotos mais eficazes contra a infidelidade do que investigar listas de seguidores. Afinal, relacionamentos saudáveis não dependem de vigilância, mas de escolhas conscientes feitas todos os dias.
