Em 1974, um trágico acidente no Disneyland Resort, em Anaheim, Califórnia, chocou visitantes e funcionários. Deborah Gail Stone, uma jovem de 18 anos, havia começado a trabalhar no parque durante as férias de verão, antes de ingressar na faculdade. Seu papel era receber os visitantes da nova atração “America Sings”, que substituíra o antigo “Carousel of Progress”, transferido para o Magic Kingdom, na Flórida. A atração era um teatro giratório com personagens animatrônicos que cantavam músicas da história americana. No entanto, o que deveria ser um emprego temporário e divertido terminou em uma tragédia horrível.
No dia 8 de julho de 1974, apenas nove dias após a estreia do espetáculo, Deborah estava trabalhando durante o intervalo de 45 segundos entre as apresentações. Esse era o momento em que o anfitrião pedia aos visitantes que saíssem do teatro para dar lugar ao próximo grupo. Enquanto o teatro girava e se reposicionava, Deborah ficou presa entre uma parede giratória e uma fixa. Acredita-se que ela tenha caído, dado um passo para trás ou tentado pular de um palco para o outro enquanto a parede se movia. O resultado foi fatal: ela foi esmagada entre as duas estruturas.
![Vídeo raro mostra atração que não existe mais, onde jovem funcionária da Disneyland sofreu uma das piores mortes imagináveis Deborah Gail Stone perdeu a vida enquanto trabalhava na atração (Facebook).](https://misteriosdomundo.org/wp-content/uploads/2025/02/Deborah-Gail-Stone-perdeu-a-vida-enquanto-trabalhava-na-atracao-Facebook.webp)
Deborah Gail Stone perdeu a vida enquanto trabalhava na atração (Facebook).
Os visitantes que aguardavam a próxima apresentação ouviram seus gritos, mas muitos pensaram que faziam parte do espetáculo. Foi apenas quando um membro da plateia percebeu que algo estava errado que o alarme foi soado, mas já era tarde demais para salvá-la. Daniel Robison, um membro da Força Aérea dos Estados Unidos que estava presente com sua família, relatou ter visto o que parecia ser uma criança sendo arrastada entre as paredes, acompanhado por um grito aterrorizante.
O incidente levou ao fechamento temporário da atração por alguns dias. Quando o “America Sings” reabriu em 11 de julho, novas medidas de segurança foram implementadas, incluindo luzes de alerta e paredes redesenhadas para evitar que algo semelhante acontecesse novamente. Apesar das mudanças, a tragédia deixou uma marca permanente na história do parque.
Os pais de Deborah entraram com um processo contra a Disney e receberam um acordo financeiro, mas o valor foi considerado modesto. A atração continuou em operação por quase 14 anos, fechando definitivamente em 10 de abril de 1988. Muitos dos animatrônicos usados no “America Sings” foram posteriormente transferidos para a atração “Splash Mountain”.
Hoje, imagens do interior do “America Sings” são raras, já que a atração deixou de funcionar há mais de três décadas. No entanto, alguns vídeos e registros do espetáculo ainda circulam na internet, servindo como um lembrete do que já foi uma das atrações mais populares do Disneyland e da trágica história que marcou seu início.