Paramédico que ficou morto por mais de 11 minutos e voltou à vida revela exatamente como foi a experiência

por Lucas Rabello
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Um encontro extraordinário com a morte deu ao paramédico Adam Tapp uma nova perspectiva sobre o que pode acontecer nos momentos finais de nossas vidas. Tapp, um profissional da área médica, relata ter vivenciado uma jornada além da vida após ser eletrocutado acidentalmente durante um projeto de marcenaria em 2018. Seu coração parou por 11 minutos, e ele afirma ter testemunhado algo notável durante esse tempo.

Em entrevista ao canal Beyond the Veil no YouTube, Tapp compartilhou o que experimentou nesses minutos cruciais. “Eu senti como se estivesse caindo por eras”, disse ele. “E então foi como acordar de um cochilo em algum lugar onde eu sempre estive.”

O paramédico descreveu sua experiência do paraíso como uma "escuridão perfeita e densa", semelhante ao "espaço profundo".

O paramédico descreveu sua experiência do paraíso como uma “escuridão perfeita e densa”, semelhante ao “espaço profundo”.

O ambiente que ele encontrou desafiava qualquer descrição convencional. Tapp o caracterizou como uma “escuridão perfeita e densa”, comparando-a ao imenso vazio do espaço sideral. Sua consciência passou por uma transformação, deixando de ser algo físico para se tornar o que ele descreveu como um ponto de pura percepção. “Eu estava vendo esfericamente a partir de um único ponto para fora, como se eu tivesse me tornado apenas um ponto de consciência. Eu não era o Adam, eu não estava morto, eu não era nada. Eu era apenas perfeito… como um contentamento absoluto, e eu estava apenas nesse espaço.”

Durante esse estado, Tapp sentiu o que acredita ter sido uma integração com o próprio tecido do universo. No entanto, esse estado profundo foi interrompido quando a intervenção médica o trouxe de volta à vida – o que ele percebeu como outro choque elétrico, provavelmente causado pelo desfibrilador que reiniciou seu coração.

Após ser reanimado, Tapp permaneceu inconsciente por oito horas. Ao despertar, inicialmente teve dificuldade em distinguir o que era real, passando por um período de confusão antes de compreender o que havia acontecido e aceitar que ainda estava vivo. “Eu fiquei com essa sensação esmagadora de que isso aqui é apenas uma etapa, simplesmente uma evolução”, explicou. “Foi como voltar para a origem de tudo.”

A experiência transformou sua visão sobre a existência. Sua postura diante da vida mudou: ele passou de buscar sentido em tudo para simplesmente apreciar os momentos como eles são. “A morte é possivelmente a coisa mais natural que acontece. Acho que a morte em si é simplesmente uma transição”, afirmou.

O relato de Tapp se junta a muitos outros casos documentados de experiências de quase-morte, nas quais pessoas que estiveram clinicamente mortas por curtos períodos relatam fenômenos variados. Embora a ciência médica continue estudando esses eventos, eles permanecem em grande parte sem explicação. Alguns pesquisadores sugerem que essas experiências podem estar relacionadas a alterações químicas no cérebro durante a privação de oxigênio, enquanto outros propõem diferentes teorias.

O histórico profissional de Tapp na medicina de emergência acrescenta uma camada interessante ao seu relato, já que ele compreende tanto os aspectos médicos quanto os experienciados durante sua morte temporária. Sua história fornece mais uma peça para o enigma do que pode ocorrer nos momentos entre vida e morte.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.