Cientistas revelam uma coisa que todos os cadáveres têm em comum

por Lucas Rabello
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Cientistas descobriram uma reviravolta curiosa na história da decomposição. Não é exatamente um tópico comum de conversa, certo? Mas olha, é um pequenino e curioso pedaço da ciência que merece um pouco de atenção.

Então, temos este estudo, saindo quentinho do forno acadêmico, onde pesquisadores analisaram 36 corpos doados. Sim, você ouviu direito. Doados. Nenhuma atividade suspeita na aquisição desses corpos. Tinham pessoas, metaforicamente falando, alinhadas para contribuir com a ciência pós-morte.

Aqui é onde fica interessante. Os cientistas encararam o turno do cemitério, enterrando esses corpos em três locais diferentes. Você pensaria, “Lugares diferentes, histórias de decomposição diferentes”, certo? Errado. Esses corpos começaram a mostrar algumas semelhanças sinistras à medida que se desfaziam em pó.

Acontece que, somos ecossistemas ambulantes, repletos de bactérias e fungos que não simplesmente encerram o expediente quando nós o fazemos. O estudo desenterrou uma característica peculiar, uma espécie de assinatura microbiana, presente na carne humana em decomposição. E não é só conosco; porcos, ratos, gado – pode nomear, essa característica não discrimina.

Agora, por que você deveria se importar? Bem, esses maestros microbianos desempenham um papel crucial em impedir que nosso planeta se transforme num cenário de apocalipse zumbi. Eles garantem que os mortos não se acumulem, e até mesmo dão uma força para o crescimento das plantas.

Cavando mais fundo, literalmente, os pesquisadores coletaram amostras de solo ao redor dos corpos por bons 21 dias após a morte. E eis que, a escalação microbiana foi consistente em todos os casos. “A decomposição é mais do que apenas um corpo se desfazendo”, como um especialista não envolvido no estudo comentou. É uma festança completa de ecossistema, com o cadáver servindo como prato principal, berçário e alojamento, tudo em um só.

Esse conhecimento não é só por diversão. É pó de ouro para a ciência forense, ajudando a determinar o tempo da morte com um pouco mais de estilo, graças a alguns truques inteligentes de aprendizado de máquina baseados em nossos decompositores microscópicos.

Então, da próxima vez que você estiver por aí, lembre-se, todos fazemos parte desse ciclo estranho e maravilhoso da vida e da morte, com um toque de ciência para manter as coisas interessantes.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.