Em outubro de 1987, um dia comum no quintal de uma casa no Texas se transformou em uma emergência nacional quando Jessica McClure, de apenas 18 meses, caiu em um poço com apenas 20 centímetros de largura. O incidente manteve os americanos colados às suas televisões por mais de dois dias, enquanto a pequena ficou presa após pisar de costas sobre o buraco enquanto brincava no quintal de sua tia.
Recentemente, um vídeo de simulação criado por Zack D. Films trouxe uma visualização detalhada dos momentos aterrorizantes da queda de Jessica. O vídeo mostra como a criança despencou 6,7 metros pelo estreito poço, com uma das pernas ficando acima de sua cabeça enquanto descia. A simulação também representa o momento em que ela ficou presa em uma curva do poço, permanecendo nessa posição angustiante por 56 horas.
O resgate foi uma operação complexa que exigiu planejamento e execução precisos. As equipes de resgate precisaram perfurar um túnel paralelo ao poço e, em seguida, escavar horizontalmente para alcançar Jessica. Durante todo o processo, mantiveram contato com a criança usando um microfone inserido no poço. Os socorristas foram tranquilizados ao ouvir Jessica cantando músicas do Ursinho Pooh, o que confirmava que ela ainda estava viva.
Finalmente, um paramédico desceu pelo túnel perfurado e conseguiu resgatar a criança. Apesar de ter sobrevivido, Jessica sofreu um corte na cabeça e teve que amputar um dedo do pé devido a uma infecção causada pela posição elevada em que ficou por tanto tempo.
Hoje, Jessica é mãe e não tem nenhuma lembrança do evento que atraiu a atenção do mundo inteiro. Em uma entrevista à revista People, ela compartilhou seus sentimentos: “Eu tinha Deus ao meu lado naquele dia.” Ela também expressou o desejo de que seus filhos aprendam com sua história: “Minha vida é um milagre… se olhar com atenção, verá que há muitas pessoas boas neste mundo.”
A simulação reacendeu o interesse público pela história de Jessica, gerando inúmeras reações nas redes sociais. Um espectador comentou: “Muito respeito pelos socorristas por não desistirem e salvarem a pobre menina. Um trabalho realmente incrível.”
Outra pessoa compartilhou sua conexão com o caso: “Eu lembro quando isso aconteceu. Foi em 1987, no Texas. Eu tinha acabado de me mudar para lá e tinha uma filha da idade dela. O nome dela era Jessica McClure, se não me engano. Todos nós oramos muito por aquele bebê.” Um terceiro espectador demonstrou empatia: “Isso me fez me sentir tão mal por aquele bebê que passou por isso. Estou tão, tão, tão grato pelas pessoas que a ajudaram! Não consigo imaginar o alívio da família dela quando ela foi resgatada!”