No blockbuster de 2015, “Jurassic World”, uma cena de morte em particular gerou discussões significativas entre os espectadores por sua natureza prolongada e intensa. A sequência, protagonizada pela atriz Katie McGrath no papel da personagem Zara, tornou-se um ponto de discussão por sua abordagem não convencional à morte na tela em um filme mainstream.
A cena se desenrola durante um surto caótico de dinossauros no parque temático da Ilha Nublar. Enquanto o pânico toma conta da instalação, o destino de Zara toma um rumo dramático quando um pterodátilo a captura. “Não fiquem só olhando”, ela grita para os meninos sob seus cuidados antes de ser levantada no ar. O que se segue é uma sequência de 37 segundos que combina múltiplos elementos de perigo, desde ameaças aéreas até aquáticas.
O pterodátilo repetidamente mergulha Zara em uma piscina, criando um jogo de gato e rato aterrorizante. A sequência atinge seu clímax quando um enorme mosassauro emerge da água, consumindo tanto Zara quanto o pterodátilo em um movimento rápido.
As reações nas redes sociais a essa cena permanecem ativas, mesmo anos após o lançamento. “A morte dela foi desnecessariamente cruel”, compartilhou um espectador no Twitter. Outros tiveram perspectivas diferentes, com comentários variando de “Esta é uma das cenas mais icônicas de todo o filme, me arrepiou” a “Eu, com 10 anos, fiquei horrorizado”.
The fact that someone wrote this in the script 😭 pic.twitter.com/Xe9ZfgkItr
— Jedi Knight (@sirferrell2) November 19, 2024
Nos bastidores, McGrath encarou a desafiadora sequência com entusiasmo e profissionalismo. Em imagens de produção, ela discutiu os aspectos técnicos das filmagens: “Estou prestes a morrer, morrer de um jeito bem legal. Eles vão me puxar naquele guindaste diretamente para cima.” Ela acrescentou um toque de humor à situação, observando: “Tem tipo oito pessoas ao meu redor, é para que eu não morra de verdade, porque isso é uma possibilidade – minha mãe ficaria chateada.”
A atriz realizou suas próprias cenas de ação para a sequência, que envolveu exigências físicas complexas. “Fui puxada em um arnês, solta de um guindaste, fui jogada na água, mantida debaixo d’água, puxada para fora da água, jogada na água novamente, mantida fora da água… e finalmente comida por um dinossauro gigante, gigante subaquático”, explicou McGrath.
Esta cena se junta a outras mortes notáveis no cinema, como a queda de Gollum em “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”, a famosa cena do chuveiro em “Psicose” de Alfred Hitchcock, e a morte de Mufasa em “O Rei Leão”. Enquanto a franquia “Jurassic World” já havia apresentado mortes memoráveis – incluindo o destino do advogado no filme original de 1993 – a cena de Zara marcou uma ruptura em termos de duração e complexidade.
A sequência exigiu uma extensa coordenação entre efeitos práticos e elementos digitais, combinando cenas de água reais com dinossauros gerados por computador para criar seu impacto final. Este feito técnico, junto com a atuação comprometida de McGrath, resultou em uma cena que continua a gerar discussões entre os espectadores e entusiastas do cinema.