Um artigo recente da plataforma de bem-estar de Kourtney Kardashian Barker, Poosh, trouxe à tona um aspecto menos discutido da sexualidade humana: a autosexualidade. Embora o conceito não seja amplamente compreendido, parece ser mais comum do que muitos imaginam.
Casey Tanner, fundador da QueerSexTherapy, oferece uma visão profissional sobre essa orientação sexual, definindo-a como “uma característica onde a pessoa se excita ao se envolver com sua própria erotização”. De acordo com Tanner, essa forma de atração se manifesta de várias maneiras, incluindo “sentir um desejo ou anseio por si mesmo” e pode envolver múltiplas experiências sensoriais, como “olhar, visualizar, tocar ou cheirar a si mesmo”.
O artigo do Poosh sugere que a autosexualidade existe em um espectro, com a maioria das pessoas experimentando-a em algum grau. “Embora não seja verdade para todos, geralmente nos sentimos mais sexuais e excitados quando nos sentimos atraentes”, explica Tanner no texto.
O artigo delineia várias expressões práticas da autosexualidade, como usar roupas atraentes para satisfação pessoal em vez de aprovação do parceiro. “Isso pode significar usar lingerie sexy, mesmo que seu parceiro mal preste atenção”, afirma o post. Outros exemplos incluem práticas de cuidados pessoais e atividades de auto-admiração, como dançar em frente ao espelho.
Abordando equívocos comuns, o artigo enfatiza que a autosexualidade não deve ser confundida com narcisismo. Em vez disso, apresenta a orientação como “uma parte saudável, até valiosa, da sua vida sexual” que pode coexistir com a sexualidade focada no parceiro.
A discussão sobre autosexualidade no Poosh está alinhada com a abordagem tipicamente aberta de Kourtney Kardashian Barker ao discutir tópicos íntimos. A empresária e estrela de reality show, que se casou com o baterista do blink-182 Travis Barker em 2022 e recentemente deu as boas-vindas ao filho Rocky, mantém esse estilo de comunicação franco através de sua plataforma de bem-estar.
Falando do casal, eles recentemente geraram discussão pública com suas decorações de Halloween. Sua exibição incluiu elementos tradicionais, como escadas decoradas com abóboras, mas também apresentava dois esqueletos infláveis posicionados de forma íntima. Essa escolha de decoração gerou reações mistas nas redes sociais, com alguns espectadores expressando preocupação sobre sua adequação, especialmente considerando que crianças poderiam ver a exibição. “Você tem filhos e acha que a posição dos esqueletos é apropriada. Ugh, brega”, escreveu um comentarista, enquanto outro simplesmente questionou: “Aquela posição dos esqueletos? Sério?”
O artigo explica que a masturbação se enquadra na categoria de comportamento autosexual, envolvendo várias experiências sensoriais através de visualização, toque e cheiro. O texto enfatiza que explorar a autosexualidade pode envolver atos simples, como dedicar tempo para conhecer o próprio corpo durante atividades diárias, como tomar banho.
