Um convidado das festas do Diddy revelou um sinal usado para indicar que era hora das pessoas irem embora

por Lucas Rabello
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Nos últimos anos, a indústria do entretenimento tem sido abalada por alegações de má conduta em festas de alto nível. Um novo relatório lança luz sobre a atmosfera supostamente presente em eventos organizados por “Diddy”, um famoso magnata da música, levantando questões sobre a natureza dessas festas exclusivas.

De acordo com uma fonte anônima que afirma ter participado de uma dessas festas entre 2006 e 2011, havia uma mudança distinta na atmosfera à medida que a noite avançava. A fonte contou à Us Weekly que por volta das 2 ou 3 da manhã, ocorria uma mudança perceptível, sinalizando que alguns convidados deveriam sair enquanto outros permaneceriam.

“Meninas começariam a tirar a roupa – esse era o sinal para as pessoas irem embora”, afirmou a fonte. Alegaram ainda que, a partir desse ponto, drogas seriam introduzidas e a festa continuaria até aproximadamente 7 da manhã.

Essas alegações surgem após outras pessoas compartilharem suas experiências em eventos semelhantes. O YouTuber Jeff Wittek compartilhou suas observações nas redes sociais, enquanto uma cantora não identificada descreveu o que percebeu como “duas festas diferentes” ocorrendo no mesmo evento, com uma porta trancada as separando.

Adicionando à controvérsia, um clipe ressurgido de uma aparição em um talk show noturno de 2002, onde o anfitrião dessas festas discutiu a importância de ter tanto álcool quanto água disponíveis. “Você precisa manter [as mulheres] lá”, ele comentou, acrescentando uma observação sobre “fechaduras nas portas” que desde então gerou críticas.

Documentos legais relacionados ao caso alegam que o anfitrião organizava eventos conhecidos como “Freak Offs”. A acusação afirma que essas reuniões envolviam o transporte de indivíduos entre estados e internacionalmente, acusando o anfitrião de usar força, ameaças e coerção para obrigar a participação em atividades sexuais prolongadas.

O documento alega ainda que o anfitrião mantinha controle sobre os indivíduos por meio de vários meios, incluindo “violência física, promessas de oportunidades de carreira, concessão e ameaça de retenção de apoio financeiro, e por outros meios coercitivos”.

É importante notar que o acusado tem consistentemente negado todas as acusações e alegações contra ele. À medida que o processo legal se desenrola, tanto a indústria do entretenimento quanto o público estão lidando com essas graves alegações e suas potenciais implicações.

As revelações geraram discussões sobre dinâmicas de poder no mundo do entretenimento e o potencial de exploração de artistas aspirantes e frequentadores de festas. À medida que mais pessoas compartilham suas histórias, toda a extensão dessas alegações continua a se desdobrar, deixando muitos a questionar a verdadeira natureza dessas reuniões exclusivas e os sistemas que podem ter permitido que elas ocorressem.

Lucas Rabello
Lucas Rabello

Fundador do portal Mistérios do Mundo (2011). Escritor de ciência, mas cobrindo uma ampla variedade de assuntos. Ganhou o prêmio influenciador digital na categoria curiosidades.