Em uma recente expedição nas profundezas do oceano ao largo da costa do Havaí, pesquisadores marinhos fizeram uma descoberta intrigante que despertou a imaginação de muitos. Durante a exploração da Cordilheira Liliʻuokalani, no Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuakea (PMNM), a equipe encontrou uma formação incomum no fundo do oceano que se assemelhava a uma “estrada de tijolos amarelos”.
A visão, encontrada no cume do Monte Submarino Nootka, inicialmente parecia ser uma série de pedras amareladas dispostas de forma ordenada. A semelhança impressionante com um caminho pavimentado levou um dos pesquisadores a se referir, de forma divertida, a ela como a “estrada para Atlântida” durante a expedição.
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No entanto, apesar de sua aparência fantástica, a equipe rapidamente identificou a verdadeira natureza desse fenômeno subaquático. A “estrada de tijolos amarelos” é, na verdade, uma formação geológica natural, especificamente um fluxo fraturado de rocha hialoclastita. Este tipo de rocha vulcânica se forma durante erupções de alta energia, quando fragmentos de rocha se depositam no leito marinho.
As fraturas distintas de 90 graus observadas na formação provavelmente resultam de ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento causados por múltiplas erupções vulcânicas na área. Esse processo criou padrões de tensão na rocha, levando à sua aparência incomum.
O Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuakea, onde essa descoberta foi feita, é uma vasta área protegida que cobre cerca de 1.509.000 quilômetros quadrados do Oceano Pacífico. Para colocar seu tamanho em perspectiva, é maior do que todos os parques nacionais dos Estados Unidos juntos. O PMNM não é apenas uma das maiores áreas de conservação totalmente protegidas do mundo, mas também um dos 24 locais do Patrimônio Mundial nos Estados Unidos.
Dada a imensidão do PMNM, não é surpreendente que os pesquisadores continuem a fazer novas e fascinantes descobertas em suas profundezas. A equipe da expedição também coletou amostras de rochas de basalto revestidas com crostas de ferromanganês de várias profundidades e níveis de saturação de oxigênio. Além disso, eles encontraram uma intrigante rocha de pedra-pomes que se assemelhava a uma esponja.
As redes sociais foram inundadas com comentários entusiasmados após a divulgação da descoberta da “estrada de tijolos amarelos” no fundo do oceano. Muitos usuários expressaram fascínio pela semelhança da formação com uma estrada pavimentada, compartilhando memes e piadas sobre o Mágico de Oz. Um comentário que ganhou destaque dizia: “Finalmente encontramos o caminho para Atlântida! Quem vai se juntar à expedição?”. Outros especularam sobre possíveis explicações alternativas, desde antigas civilizações submarinas até intervenções alienígenas. Alguns internautas mais céticos lembraram a importância de aguardar explicações científicas antes de tirar conclusões precipitadas.
Essas descobertas destacam a geologia diversa e complexa da paisagem subaquática nesta região. A atividade vulcânica que moldou a área ao longo de milhões de anos deixou para trás um rico mosaico de características geológicas, muitas das quais estão apenas começando a ser exploradas e compreendidas.
