O mundo da moda está em constante mudança. O que hoje em dia consideramos como tendência, no futuro pode ser visto como algo cômico, e ser alvo de brincadeiras e piadas. Basta olhar algumas fotos de quando éramos mais novos, por exemplo, para dar umas boas risadas.
Nesta lista, você vai conferir uma série de itens que faziam parte da moda no passado, mas que hoje são totalmente estranhas e até mesmo inimagináveis.
1. Batons feitos de insetos e formigas.
O hábito de se enfeitar com batons já era comum entre as mulheres do Egito Antigo, mas obviamente esses acessórios eram um tanto diferente daqueles que conhecemos atualmente. Para atingir certas colorações, os egípcios usavam insetos, formigas e outras substâncias, digamos, “nojentas”.
2. Pés de lótus.
Os pés de lótus fazem parte da cultura de uma série de países asiáticos, e consiste na “modelagem” dos pés femininos até um ponto em que eles ficam totalmente deformados. Muitas vezes, as mulheres que se submetem aos procedimentos necessários para atingir esses resultados enfrentam uma série de problemas e podem até mesmo acabar impossibilitadas de caminhar.
3. Sapatos “pontudos”.
Até hoje, alguns homens insistem em usar sapatos sociais com pontas mais longas que o normal. No entanto, os sapatos eram ainda mais longos no passado, e muitas vezes serviam como um objeto de luxo e sinal de “status”. A Igreja Católica, eventualmente, condenou o uso dessa peça de vestuário, apelidando-a de “garras de Satã”. O fato é que, como você pode imaginar, era um tanto difícil se ajoelhar com estes sapatos durante as missas.
4. Roupas com enchimento.
Durante o século 16, na Inglaterra, era bastante popular o uso de “enchimentos” nas vestimentas masculinas. Essas roupas ajudavam a criar uma imagem mais “máscula” e supostamente “respeitável” nos homens, já que ampliava o tamanho dos ombros e corrigia a postura de quem as utilizava.
Esta moda acabou caindo em desuso, mas até hoje é possível encontrar alguns tipos de ternos que possuem um leve enchimento na região dos ombros, ainda que longe daquilo que se via antigamente.
5. Elementos radioativos em cosméticos.
No final dos anos 1800 e início dos anos 1900, tornou-se consideravelmente popular o uso de cosméticos feitos à base de elementos radioativos como o rádio e tório. Como as autoridades da época simplesmente não conheciam os riscos destes materiais, era bastante difícil controlar este mercado, que acabava por ser bastante prejudicial à saúde das mulheres.
6. Penteados exagerados.
Os ‘Macaroni’, que surgiram na Inglaterra no final do século 18, chamavam atenção pelo uso de cortes de cabelo extremamente altos, que até hoje roubam a cena nos livros de história.
Os cabelos atingiam alturas astronômicas, e às vezes seus usuários ainda colocavam pequenos chapéus no topo deles, dando um ar ainda mais cômico… Pelo menos nos dias de hoje.
7. Unhas extremamente longas.
Se os ingleses apostavam nos cabelos gigantes, as chinesas antigamente gostavam de exibir suas unhas compridas. Esse era um hábito bastante comum principalmente durante a dinastia Qing, mas que ocasionalmente caiu em desuso.
8. Comercialização do suor de gladiadores.
Você certamente já ouviu falar sobre os gladiadores durante as aulas de história antiga. No entanto, o que você talvez não saiba é que o suor desses guerreiros era vendido como um produto cosmético no passado. O material era visto como uma substância de muito poder, e era vendido em pequenas tendas localizadas ao redor dos locais onde as batalhas eram travadas.
9. Redutor de queixo.
O professor E. J. Mack foi responsável, em 1890, pela criação de uma máquina que prometia remover a “queixada dupla”. Hoje em dia, no entanto, o aparelho mais parece um instrumento de tortura.
Bônus: Pernas pintadas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos países enfrentavam uma escassez na produção de Nylon, o que impedia que as mulheres utilizassem meias para cobrir suas pernas. A sociedade da época nos EUA, por exemplo, considerava obsceno que uma mulher saísse na rua com suas pernas totalmente expostas.
Por conta disso, muitas mulheres optavam por pintar suas pernas, cobrindo-as de tinta como se estivessem utilizando meias.
Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.