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6 “sextos sentidos” bizarros que você tem e nem imaginava

Leonardo Ambrosio

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Na escola você aprendeu os cinco sentidos que o corpo humano apresenta. No entanto, talvez seu professor não tenha contado sobre outros "poderes" que temos.

Na escola você certamente aprendeu todos os cinco sentidos que o corpo humano apresenta. No entanto, talvez seu professor não tenha lhe contado sobre outros “poderes” que temos.

Confira nessa lista seis “sentidos extras” que o seu corpo possui e talvez nunca tenha percebido.

1. Você tem uma grande chance de conseguir distinguir entre o som da água gelada e da água quente.

Pode parecer loucura, mas um estudo realizado na Inglaterra concluiu que 96% das pessoas que participaram do experimento foram capazes de distinguir entre o som da água gelada e da água quente enquanto ela era servida em um copo.

Duvida? Então dê ouça os sons abaixo:

https://soundcloud.com/condiment-junkie/glass-1-hot-or-cold

https://soundcloud.com/condiment-junkie/glass-2-hot-or-cold

A não ser que você faça parte dos 4% que não conseguem distinguir entre esses sons, você provavelmente chegou à conclusão de que o primeiro som foi provocado pela água gelada e o segundo por água quente, certo?

De acordo com os pesquisadores, não há nenhum tipo de superpoder envolvido nessa nossa capacidade de perceber a temperatura da água pelo som. Na verdade, o que acontece é que nossos ouvidos acabam se acostumando ao passar do tempo e conseguem perceber as diferenças de ruídos provocadas pela velocidade molecular da água. A água gelada é um pouco mais “lenta” molecularmente falando, e ainda que você não consiga se dar conta disso conscientemente, o seu cérebro se encarrega de perceber.

2. Você consegue identificar quando uma mulher está ovulando, ainda que a ciência não saiba bem como.

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Pixabay

Um estudo de 2016 concluiu que existe algo em nosso cérebro que nos ajuda a identificar quando uma mulher está em seu período fértil. Não se trata de um mecanismo consciente, e sequer percebemos que estamos identificando a ovulação, no entanto, os cientistas dizem que essa “habilidade” tem suas implicações em nosso comportamento.

No caso dos homens, por exemplo, as mulheres que estão em seu período fértil são vistas como mais atraentes em relação às que não estão. Já entre as garotas, identificar uma mulher que está ovulando evolutivamente pode tê-las ajudado a perceber quando alguém tem mais chance de “dar em cima” de seus parceiros.

3. Você consegue “ver” suas mãos mesmo com os olhos fechados.

Essa habilidade é um tanto interessante, mas nem todos são capazes de reproduzi-la. Um estudo da Universidade de Rochester afirma que se você for para um lugar totalmente escuro, ou então vendar os seus olhos e posteriormente passar as mãos em frente ao rosto, você enxergará algo semelhante a isso:

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University Of Rochester

Isso acontece, de acordo com os pesquisadores, porque as imagens que vemos não dependem apenas daquilo que nosso olhos captam, mas também do que o cérebro espera ver. Ou seja, como sabemos que a mão passará em frente aos nossos olhos, nosso cérebro cria uma espécie de “preview” do que deveríamos estar vendo.

4. Você é capaz de perceber que o sistema imunológico de alguém está debilitado pelo cheiro.

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Um estudo muito interessante explica por que percebemos um cheiro “diferente” em pessoas idosas, normalmente mais debilitadas do ponto de vista imunológico. Se você costuma conviver com pessoas de mais idade e/ou doentes, sabe que essas pessoas muitas vezes possuem um cheiro característico.

De acordo com a pesquisa, nosso corpo evoluiu a ponto de conseguir perceber quando uma pessoa está doente e com problemas imunológicos a partir do cheiro. Para comprovar isso em um teste científico, os pesquisadores injetaram uma substância chamada lipopolissacarídeo nos participantes. Tal substância tem como função, entre outras, sabotar as defesas do corpo humano.

Depois disso, foram coletadas amostras de suor dos participantes, e dadas para outros voluntários. Ficou constatado que, para esses voluntários, o cheiro do suor dos participantes que receberam a substância indicava uma saúde mais debilitada.

Para os pesquisadores, essa característica pode ter se desenvolvido em nosso corpo com o intuito de nos fazer evitar o contato demasiado com pessoas potencialmente doentes – como um mecanismo de defesa para nossa própria saúde.

5. Nosso ouvido é muito mais potente embaixo d’água.

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Em condições normais, nossa audição é muito inferior à de outros animais, como os cães, por exemplo. No entanto, se estivermos embaixo d’água, essa realidade muda completamente. Se em “terra” ouvimos apenas 20 mil hertz, embaixo d’água nossa capacidade passa para incríveis 200 mil hertz.

Isso acontece pois, ao contrário do que acontece fora d’água, quando estamos embaixo dela nós usamos os nossos ossos para perceber as vibrações e os sons.

6. Se uma mulher grávida sofre algum problema interno no organismo, o feto pode ajudá-la a se recuperar.

Isso acontece porque quando a mulher, durante a gestação, sofre alguma lesão interna, o feto envia células-tronco para ajudar na recuperação.

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.

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