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24 fotos de antes e depois da devastadora Operação Doorstep

Leonardo Ambrosio

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Teste mostrou ao público o que poderia acontecer com as residências típicas dos estadunidenses na ocasião de um ataque nuclear.

O ano era 1953, e os Estados Unidos viviam o clima tenso da Guerra Fria, com os governantes querendo a qualquer custo provar o potencial ofensivo que o país tinha em relação aos demais. Foi então que, no dia 17 de março daquele ano, os EUA conduziram um teste com armamentos nucleares, nomeado “Upshot-Knothole Annie”.

Na ocasião, o teste (que envolvia o lançamento de uma bomba atômica) foi televisionado para o país inteiro, como uma forma de mostrar para o povo estadunidense o poderio bélico da própria pátria.

Mas longe das televisões, os EUA conduziram um teste em paralelo ao lançamento da bomba, que foi chamado de “Operação Doorstep”. Neste teste, o governo colocou duas casas de madeira em uma região próxima à explosão da bomba Annie, posicionando uma série de câmeras nas proximidades com o intuito de registrar o que aconteceria com essas casas no momento do impacto.

A intenção deste teste era mostrar posteriormente ao público o que poderia acontecer com as residências típicas dos estadunidenses na ocasião de um ataque nuclear. E para que tudo ficasse ainda mais real (e assustador) foram colocados manequins, carros, e até mesmo móveis no interior das casas. A primeira casa foi colocada a cerca de 1km do centro da explosão, e a segunda um pouco mais longe – a 2,2km.

O resultado foi um cenário digno de um filme de terror, capaz de transmitir o pavor que um bomba desta magnitude pode provocar em qualquer localidade habitada.

Confira algumas das fotos registradas pelos EUA na ocasião, que inclusive chegaram a ser vendidas para os cidadãos à época por alguns centavos de dólares.

Os manequins foram posicionados dentro das casas como uma forma de simular a presença de uma família convencional nas residências.

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Wikimedia Commons/United States Department of Energy

Os bonecos também foram colocados dentro de carros espalhados pela região da explosão.

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Algumas pessoas, à época, acreditavam que permanecer dentro do carro poderia ser uma forma de se proteger de uma eventual explosão. Até por isso, os carros foram incluídos no teste.

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Uma “família de manequins” posicionada como se estivesse se protegendo da explosão.

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Dentro das casas, foram colocadas algumas estruturas simulando abrigos e áreas de proteção.

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Manequins minutos antes da explosão.

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Modelo de residência utilizada para o teste. A estrutura era toda feita de madeira.

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Momento da explosão. Para proteger a câmera, foi utilizada uma camada de 5cm de chumbo.

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Momento exato em que a casa era literalmente varrida pela explosão. A única iluminação utilizada para essa fotografia foi a provocada pela bomba.

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Destruição total.

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Como a casa ficou após a explosão.

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Resultado da explosão em um sala de jantar.

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“Família” afetada pela explosão.

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As casas podem parecer estar em um estado consideravelmente bom após a explosão, mas vale ressaltar que elas estava localizadas a mais de 1km do centro do seu epicentro. Ou seja, elas não foram afetadas pelo fogo provocado pela bomba, “apenas” pelo impacto.

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Rastros de destruição deixados pela bomba.

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Manequins após a explosão.

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Um sorriso macabro no canto esquerdo, em contraste com a destruição.

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Destroços da casa de madeira.

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Sala de estar de uma das casas atingidas.

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Fotografia de um dos quartos.

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Um dos funcionários envolvidos no teste, trabalhando nos destroços da explosão.

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Veículo devastado pelo impacto da bomba.

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.

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