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11 fatos bizarros sobre o passado que você não aprendeu na escola

Leonardo Ambrosio

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Alguns fatos históricos são tão macabros que muitas vezes acabam não sendo contados na escola. Mas aqui você vai conhecer alguns deles!

Conhecer os detalhes sobre o nosso passado é crucial para entender o mundo em que estamos vivendo hoje em dia, bem como compreender todas as evoluções pelas quais passamos. Alguns fatos históricos, no entanto, são tão macabros que muitas vezes acabam não sendo contados na escola.

Nessa lista, você vai conhecer alguns detalhes bizarros sobre o nosso passado.

Confira:

1. Os caixões precisavam de ferramentas de segurança.

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No passado, a medicina ainda não tinha técnicas e procedimentos totalmente confiáveis para aferir quando alguém estava realmente morto. Por isso, o medo de ser enterrado vivo era uma realidade para muitas pessoas.

Sabendo disso, vários fabricantes de caixões instalavam aparatos de segurança, como fios conectados a sinos que ficavam do lado de fora nos cemitérios, para que as pessoas pudessem saber se alguém estivesse vivo dentro de uma sepultura.

2. O canibalismo já foi uma tendência na Europa.

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Não da mesma forma que praticavam algumas tribos nativas, mas como uma alternativa medicinal. Pedaços de carne humana eram misturados em outras substâncias e alimentos, ou até mesmo dissolvidos em bebidas. De acordo com a literatura da época, tais medicamentos eram utilizados para tratar vários tipos de doenças, desde dores de cabeça até condições mais severas como a epilepsia.

3. Os espasmos após a morte eram considerados evidências de possessão demoníaca.

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Hoje em dia a ciência já nos permite saber que é comum que cadáveres apresentem alguns movimentos, conhecidos como espasmos, que acontecem pelas contrações dos músculos do corpo já sem vida. No passado, entretanto, esses fenômenos eram vistos como sinais de uma possessão demoníaca, já que os demônios eram interpretados como seres espirituais sem uma forma física, e que supostamente “invadiam” corpos sem vida para zombar da ressurreição de Jesus Cristo e dos milagres de Deus.

4. Dentaduras com dentes de verdade.

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Você certamente conhece alguém que conseguiu reconstruir seu sorriso graças à tecnologia das próteses dentárias, que atualmente são totalmente modernas e tecnológicas.

No passado, no entanto, há relatos de dentaduras feitas utilizando dentes reais – retirados da boca de soldados abatidos em batalha.

5. Na Índia antiga, as viúvas costumavam cometer suicídio nas chamas do marido falecido.

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Nesta antiga prática indiana, que supostamente era voluntária, as mulheres eram encorajadas a se atirar nas chamas em que estava sendo incinerado o corpo do falecido marido. Há várias controvérsias sobre este ritual, e a primeira diz respeito a quão voluntário ele seria, já que a recusa por parte da viúva não era bem vista pela sociedade da época, e a mulher podia enfrentar sérias represálias.

Além disso, a motivação do ritual ainda não é totalmente clara. Alguns dizem que isso era feito para evitar que a honra do casal fosse violada, já que os mesmos inimigos que mataram o marido poderiam voltar-se para a esposa dele. Outros afirmam que essa era uma forma de desencorajar as esposas a provocar a morte do próprio marido com intenções financeiras.

6. Os Aztecas praticavam sacrifícios humanos.

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Várias culturas praticaram sacrifícios humanos ao longo da história, com relatos inclusive de que os antigos vikings também possuíam rituais religiosos envolvendo sacrifícios. No entanto, é impossível falar deste tipo de ritual sem citar os Aztecas, que de acordo com os historiadores sacrificaram mais de 20 mil pessoas em Tenochtitlán.

7. O funeral dos Vikings era simplesmente assustador.

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Relatos do escriba árabe Ahmad ibn Fadlan, do século 10, afirmam que quando líder vikings era abatido em combate, ele tinha direito a ter uma “escrava” no outro mundo. Para isso, uma das escravas era escolhida para tal posto, passando por um processo assustador que envolvia a intoxicação por vários tipos diferentes de bebidas, estupro coletivo, esfaqueamento e, posteriormente, a morte por incineração junto com o cadáver do chefe do grupo, em um navio que era lançado ao mar.

8. A cocaína era usada como medicamento.

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Antes de ser considerada uma droga com um grande potencial destrutivo, a cocaína era receitada por vários médicos para tratar tosses, e muitas vezes era até mesmo oferecida como uma substituta para a morfina.

9. Os antigos romanos usavam urina como enxaguante bucal.

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Esqueça os enxaguantes modernos com gosto de menta, no passado os romanos usavam a própria urina para limpar a boca

10. O motivo pelo qual não temos tantas múmias egípcias preservadas.

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Você pode imaginar que muitas múmias egípcias sumiram porque não resistiram ao tempo, mas a verdade é que a demanda europeia por carne humana era extremamente grande, como foi citado anteriormente.

11. Ossários.

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Os ossários foram desenvolvidos como uma técnica para “economizar espaço” nos cemitérios. Lá, os restos mortais eram utilizados para desenvolver várias esculturas, candelabros e outros objetos de decoração.

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.

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