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10 incríveis cidades submersas ao redor do mundo

Leonardo Ambrosio

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Para os que gostam de uma boa aventura, mergulhar e explorar essas cidades pode ser algo a incluir na sua lista de coisas para fazer antes de morrer!

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Cidades subaquáticas são alvo de lendas e contos fantasiosos há muito tempo, e não à toa que muitos ainda acreditam na existência de cidades e civilizações no fundo do oceano, como é o caso da lenda de Atlantis. No entanto, a verdade é que nós temos de fato algumas cidades que hoje estão totalmente embaixo d’água, ainda que obviamente elas não sejam mais habitadas.

Para os que gostam de uma boa aventura, mergulhar e explorar essas cidades pode ser algo a incluir na sua lista de coisas para fazer antes de morrer!

Confira nessa lista algumas das cidades mais incríveis que hoje estão embaixo da água.:

1. Pavlopetri, Grécia.

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Pavlopetri é uma cidade submersa localizada na costa da Lacônia, na Grécia. Trata-se de uma cidade muito antiga, com quase 5 mil anos de história, e que teve infraestrutura completa, com ruas, edifícios, tumbas e outras instalações. Descoberta por Nicholas Flemming em 1967, a cidade atualmente conta com mais de 15 prédios submersos. A hipótese melhor aceita sobre a queda de Pavlopetri é a de que a cidade afundou em meados de 1000 a.C, por conta de um dos tantos terremotos que a região da Lacônia já registrou na história.

Atualmente, muitos turistas são vistos pelo local mergulhando para explorar a antiga cidade grega, ao mesmo tempo em que também é registrada grande atividade de caçadores de tesouros, que se arriscam muitas vezes de forma irregular para tentar encontrar qualquer objeto de valor em meio às ruínas.

2. Lion City, China

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Lion City, ou ‘Shi Cheng’, em chinês, é uma cidade fundada há quase 1400 anos, localizada na China, que submergiu em 1959, na ocasião da construção da reserva do Lago Qiandao.

A cidade, que hoje pode ser visitada apenas por mergulhadores experientes, possui grandes edifícios que remontam a arquitetura da Dinastia Ming e Qing, o que faz do local um grande sítio arqueológico.

Infelizmente, este não é um local para curiosos e mergulhadores iniciantes, já que a temperatura das águas, bem como a profundidade e a falta de visibilidade podem complicar até mesmo pessoas mais experientes.

3. Porto Real, Jamaica.

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Porto Real foi uma cidade Jamaica que afundou em 1692 por conta de um terremoto de grandes proporções. Para muitos religiosos, a inundação de Porto Real foi uma espécie de punição divina, já que há relatos de que a cidade era muito visitada por piratas, atraídos pelas histórias de lindas mulheres, festas intermináveis e bebidas maravilhosas. O terremoto fez com que a cidade sumisse na areia, matando mais de duas mil pessoas na época.

4. Dwarka, Índia

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Dwarka é uma das cidades mais antigas da história da Índia, e existe até hoje. No entanto, em meados do início dos anos 2000, foi encontrada embaixo d’água uma série de ruínas da antiga cidade, que para muitos religiosos indianos afundou após a morte de Krishna, divindade hindu.

5. Villa Epecuén, Argentina.

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A Villa Epecuén foi um ponto turístico popular na Argentina até que uma forte chuva ocorrida nos anos 1980 fez com que o lago ao redor do vilarejo transbordasse. Epecuén não está totalmente embaixo d’água, já que desde 2009 a água vem recuando, dando lugar a uma paisagem arrepiante de uma cidade parcialmente destruída. Hoje em dia, Epecuén é visitada frequentemente por turistas do mundo inteiro.

6. Atlit-Yam, Israel.

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Atlit-Yam é um complexo subquático com 40 mil metros quadrados localizados em Israel, com resquícios claros de uma antiga civilização. Pesquisas realizadas na área resultaram na descoberta de vários edifícios de pedra, bem como um monumento megalítico com 65 esqueletos humanos em seu interior. Analisando esses restos mortais, os pesquisadores foram capazes de encontrar sinais que indicam que os moradores desta cidade sofreram com um grande surto de tuberculose. Dada a idade de Atlit-Yam, cerca de 8 mil anos, esses são os rastros mais antigos já encontrados desta doença.

7. Monumento de Yonaguni, Japão.

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Este “monumento” foi encontrado em 1986 por um mergulhador japonês, na costa da Ilha de Yonaguni. Trata-se de uma estrura em forma de pirâmide, com cerca de 27 metros de altura. Os historiadores ainda não sabem exatamente se o monumento pertenceu a alguma antiga civilização ou se é resultado da atividade tectônica da Terra.

Independentemente da história por trás do “monumento”, o local é visitado por muitos turistas todos os anos.

8. Heracleion, Egito

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A cidade submersa de Heracleion, descoberta em 2000 na costa de Abu-Qir, no Egito, é apenas mais um dos pontos misteriosos e incríveis em território egípcio. Acredita-se que no século 6 a.C esta tenha sido uma das cidades mais importantes do Mediterrâneo, servindo como um entreposto comercial. Justamente por isso, já foram encontradas no local várias moedas, cerâmicas e objetos de valor da época.

Atualmente, o governo egípcio pensa na ideia de construir um museu subaquático com o intuito de levar o conhecimento a todos visitantes, e ao mesmo tempo proteger as ruínas da cidade de potenciais vândalos e caçadores de tesouros.

9. Baiae, Itália.

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Baiae é uma antiga cidade romana, que servia como uma espécie de “spa” turístico para os romanos da época. O local foi devastado pelos Sarracenos em meados do século 8, e em 1500 a cidade foi totalmente abandonada por conta da inundação. Hoje, mergulhadores podem explorar o local, que atrai milhares de curiosos e aventureiros anualmente.

10. Kekova

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Kekova é uma cidade turca que inundou durante o século 2 d.C, após um forte terremoto que atingiu a região. De acordo com relatos da época, tratava-se de uma importante cidade da era Bizantina, e até hoje é possível enxergar suas ruínas, visto que as águas do Mediterrâneo são incrivelmente cristalinas.

Moradores da região de Kekova aproveitam as ruínas para oferecer passeios em botes, onde você pode observar as ruínas. No entanto, como o local é protegido, você não pode realizar mergulhos por lá.

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Leonardo Ambrosio tem 26 anos, é jornalista, vive em Capão da Canoa/RS e trabalha como redator em diversos projetos envolvendo ciências, tecnologia e curiosidades desde 2014.

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