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Não faça compras sozinho

10 coisas a se pensar quando perdemos a noção e compramos coisas inúteis

Algumas pessoas possuem muita dificuldade em lidar com o próprio dinheiro, e acabam se tornando gastadoras incontroláveis, que compram de forma pouco inteligente e se afundando cada vez mais em dívidas e problemas financeiros.

Se engana, no entanto, quem pensa que os problemas desta ordem afetam apenas aqueles mais abastados, com grandes quantidades de dinheiro no banco. A má educação financeira pode atingir todos os perfis, e por isso é importante ter em mente algumas estratégias de controle econômico, bem como evitar práticas e atitudes que nos impulsionam a comprar de forma exagerada.

Confira algumas dicas importantes que podem lhe ajudar a controlar a carteira na hora de fazer compras.

1. Tenha muito cuidado com ofertas e promoções.

black friday

Imagem de mmi9 por Pixabay

A situação realmente é tentadora: Você está passeando no shopping, e se depara com uma loja que está oferecendo 50% de desconto em todas suas peças. É nesses momentos que muitas pessoas acabam se perdendo emocionalmente e fazem aquisições totalmente desnecessárias, apenas pela falsa ideia de economia provocada pela oferta. Por mais que o produto em questão realmente esteja mais barato, se você adquiri-lo sem real necessidade, você ainda estará perdendo dinheiro.

Por isso, procure promoções e ofertas apenas quando você realmente está precisando de algum produto em específico, e não deixe que a oportunidade faça com que você procure tais produtos.

2. Vá às compras preferencialmente com dinheiro, e não com cartões.

Vá às compras preferencialmente com dinheiro, e não com cartões

Shutterstock

Dependendo da educação financeira e do autocontrole de cada um, os cartões de crédito podem se tornar verdadeiros inimigos. Como você pode “pedalar” os gastos para o próximo mês e até mesmo negociar sua fatura (com juros normalmente bem recheados), isso tudo pode causar uma falsa sensação de maior poder aquisitivo.

Ao sairmos com dinheiro na carteira, em vez de cartões, sabemos exatamente aquilo que podemos gastar, e o impacto de tirar as notas do bolso é muito mais forte do que ver os números desaparecendo da conta, o que pode lhe levar a um maior autocontrole.

3. Controle seu estado emocional e não utilize as compras como uma forma de “relaxar”.

Controle seu estado emocional e não utilize as compras como uma forma de "relaxar"

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Para muitas pessoas, ir às compras é uma forma de “fugir” dos problemas do dia a dia e do estresse do trabalho, da casa e da vida em geral. Por isso, é importante manter em dia a sua saúde emocional, e procurar ajuda caso você identifique que está comprando de forma compulsiva, apenas para aliviar sua sobrecarga mental.

4. Evite os bens de consumo ostentatório.

Relógio de ouro

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Os bens de consumo ostentatórios, também conhecidos como “bens de Veblen” ou “bens do esnobismo”, são itens e produtos que normalmente são adquiridos apenas por conta de seu valor econômico, para chamar atenção e demonstrar que o comprador tem condições de comprá-lo.

Desde um vinho, um relógio até um carro ou apartamento, o melhor é pensar sempre naquilo que você realmente precisa, quer e pode comprar, pensando na utilidade, praticidade e custo-benefício, e não no “status” que este produto irá lhe proporcionar.

Você pode economizar muito dinheiro, realmente, se escolher um vinho por conta do seu sabor, em vez do preço, ou se optar por um carro que atenda suas reais necessidades, sem se preocupar com a sua luxuosidade.

5. Preste atenção ao “efeito Diderot”

efeito Diderot

Shutterstock

O efeito Diderot é como é conhecido um fenômeno onde uma pessoa faz uma grande aquisição, normalmente acima daquelas normais e rotineiras para o seu poder aquisitivo, e percebe que o produto em questão acaba “depreciando” os demais itens e produtos ao seu redor.

É o que acontece, por exemplo, quando você compra uma roupa extremamente luxuosa, muito mais do que todas as outras do seu roupeiro, e a partir disso passa a acreditar que você precisa atualizar todas as outras roupas do seu armário. Trata-se de um efeito que funciona em uma espécie de “ciclo” eterno, onde você está sempre buscando substituir seus bens por outros melhores e mais caros.

6. Trace relatórios sobre os seus hábitos de compras.

planilha de gastos

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Principalmente por conta de normalmente não entrarmos em contato físico com nosso próprio dinheiro, muitas pessoas não façam nem ideia do quanto gastam em um mês. Faça o teste: Pegue um extrato mensal no seu banco, e coloque todos os gastos em uma planilha de computador, elencando cada compra e despesa com a sua natureza. Você provavelmente vai perceber que poderia ter economizado um pouco mais em algumas coisas, e ocasionalmente poderá traçar estratégias para guardar mais dinheiro nos próximos meses.

7. Não caia em truques de marketing.

marketing

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A função do marketing em uma loja, restaurante ou qualquer outro estabelecimento comercial é agregar valor aos produtos e atrair potenciais compradores. Para atingir este objetivo, as empresas utilizam os mais variados “truques” e técnicas. Vários estabelecimentos, por exemplo, utilizam recursos aromáticos, visuais e até mesmo emocionais para atrair potenciais clientes. Por isso, ao passear em um shopping, por exemplo, ou frequentar qualquer outro lugar com grande apelo publicitário, é importante manter o foco naquilo que você realmente precisa, e não se deixar ser tentado por esses truques, que muitas vezes acabam convencendo alguém a comprar algo que sequer haviam cogitado ao sair de casa.

8. Não faça compras sozinho.

Não faça compras sozinho

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Quando estamos acompanhados por alguém, seja um amigo, namorado(a) ou parente, temos o recurso de alguém que pode nos alertar para um possível exagero ou uma compra desnecessária. Sozinhos, no entanto, podemos nos deslumbrar e sequer perceber que estamos comprando de forma compulsiva.

Por isso, prefira sempre ir às compras junto com alguém que possa lhe ajudar a manter o controle.

9. Tome cuidado com os produtos baratos, porém de baixa qualidade.

balança valor e preço

Shutterstock

Principalmente quando estamos tentando economizar, muitas vezes acabamos optando por comprar produtos mais baratos, com preços especiais e aparentemente mais “em conta”.

O que precisamos ter em mente, entretanto, é a velha máxima de que “o barato pode sair caro”. Neste caso, comprar um produto com valor extremamente baixo pode significar que estamos adquirindo algo sem tanta qualidade, e que pode no futuro nos trazer problemas, inclusive nos obrigando a gastar ainda mais dinheiro com manutenções ou substituição desses produtos.

Portanto, avalie sempre a qualidade daquilo que você estiver procurando para comprar.

10. Não caia no ‘papo’ de vendedores que querem lhe convencer.

vendedor e cliente

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Os vendedores, na maioria das lojas, recebem premiações e vários tipos de bônus para cada venda que efetuam. Por isso, obviamente utilizam técnicas e diversos métodos para tentar lhe convencer a comprar um produto, mesmo que você realmente não precise dele.

Ao entrar em uma loja, portanto, é importante manter o foco e evitar cair no “papo” de um vendedor que não está assim tão interessado em conhecer sua real necessidade, e pode acabar tentando lhe convencer de qualquer forma a finalizar a compra.

E por fim, se nada disso der certo, não subestime o risco da compulsão por compras, e procure um especialista se você achar necessário.

psicólogo

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A compulsão, no que diz respeito às compras, é um problema realmente sério, que afeta muitas pessoas no mundo inteiro. Ser “gastador”, até certo nível, não é tão problemático desde que você não afete seu orçamento mensal e consiga manter sua qualidade de vida. Entretanto, para algumas pessoas, é praticamente impossível discernir aquilo que realmente é necessário do que é totalmente supérfluo e opcional. Em alguns casos, pessoas compulsivas podem deixar de comprar produtos imprescindíveis para o próprio sustento, ou da família, para adquirir itens desnecessários.

Por isso, ao perceber que você pode realmente estar sendo afetado por uma compulsão por compras, e que está utilizando o ato de comprar para “afogar” seus problemas e suas instabilidades emocionais, pode ser realmente necessário visitar um psicólogo ou algum outro especialista para avaliar e buscar ajuda para o seu problema.

Não subestime os riscos de viver com este tipo de compulsão, e procure ajude caso o problema esteja afetando diretamente a sua saúde!

E você, que outras dicas costuma utilizar no seu dia a dia para evitar comprar em excesso?

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